terça-feira, 23 de novembro de 2010

EIXO VII

Bom chegamos ao sétimo semestre, onde nos aproiximamos do final do curso, as disciplinas trabalhadas neste eixo foram bastante significativas, principalmente a disciplina de Libras, para mim foi extremamente importante conhecer e valorizar a cultura surda, nunca trabalhei com alunos surdos, mas já tive contato com pessoas surdas e realmente elas valorizam muito sua cultura diferenciada e a linguagem de sinais é importante demais para eles. O filme Seu nome é Jonas, me sensibilizou muito sobre tudo que procuramos estudar nesta disciplina.
Na disciplina de Linguagem e Educação, consolidei meu pensamento sobre a importância do letramento estar atrelado a alfabetização, já havia participado da formação Pró-Letramento oferecida pelo MEC e para mim ficou mais evidente a real importância de formarmos alunos letrados para que possam agir e modificar as suas realidades, compreendendo muito mais do que apenas decodificando, estes conceitos foram fundamentais para meu TCC.
Na disciplina de Didática revimos conceitos importantes de planejamento e avaliação que sempre estão presentes em nossas práticas, mas muitas vezes teóricamente temos algumas dificuldades em expor as idéias e conceitos no papel.
No Seminário Integrador concluímos o PA sobre violência na escola, meu grupo foi muito entrosado e trabalhamos com muito empenho, também de forma a compreender melhor os diferentes métodos de pesquisa a fim de podermops no futuro utilizar estes conhecimentos com os alunos.
Quanto a interdisciplina de EJA, eu não tinha nenhuma experiência anteriro com esta modalidade e conhcer a sua estruturação através dos painéis feitos pelos grupos foi bastante enriquecedor, trabalhar em grupo foi válido, pois quando temos um grupo que apresenta união e responsabilidade e o trabalho flui com muita facilidade.
Enfim cada semestre teve sua importância e suas dificuldades, mas vencer cada etapa e chegar ao final com a certeza de que valeu a pena é o mais importante.

sábado, 13 de novembro de 2010

Eixo VI- Reflexões

Mais um semestre, com novas aprendizagens e descobertas importantes para nosso desenvolvimento profissional e pessoal. Na interdisciplina de Psicologia II, aprendemos coisas importantes acerca do processo de aprendizagem, das fases do desenvolvimento e dos mecanismos de aquisição e assimilação do conhecimento, processos essenciais para que ocorra a aprendizagem. Foi bastante significativo estudar mais aprofundadamente a teoria de Piaget, principalmente para que possamos compreender melhor o desenvolvimento de nossos alunos, respeitando seus ritmos e auxiliando-os a progredirem.
Quanto a disciplina de Inclusão, achei muito valiosa, principalmente pelo fato de que justamente naquele semestre eu tinha um aluno com problemas neurológicos bem acentuados e pude realizar meu estudo de caso de forma bastante aprofundada, além é claro de refletir sobre a importância do cumprimento das leis em relação à inclusão.
Na disciplina de Questões Étnico Raciais, apliquei muitos conhecimentos com minha própria turma, realizando atividades que valorizassem o conhecimento das culturas étnico raciais que formam o pvo brasileiro, principalmente realizando um trabalho de respeito à diversidade.
Quanto a diciplina de Filosofia foi importamte trabalhar com o desenvolvimento da argumentação.
O trabalho desenvolvido no Seminário Integrador também foi significativo, principalmente pelos filmes que assistimos, O clube do Imperador e Entre os muros da Escola, onde foi possível refletir sobre a postura do professor e as consequências ou benefícios que a mesma pode trazer.
Cada semestre com sua importância, com novos caminhos a percorrer e construções a serem feitas, mais uma etapa vencida!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

EIXO V

Analisando as postagens feitas sobre este semestre relembrei as disciplinas desenvolvidas no mesmo e procurei refletir sobre a importância destas mesmas, principalmente Organização do EF e Gestão do EF, afinal estamos em pleno processo de eleição de diretores no municío d eSão Leopoldo e como é fundamental a participação consciente das comunidades escolares neste processo tão importante e que é essencial para o bom andamento e também para o desenvolvimento das escolas como um todo, infelizmente este processo ainda não é bem compreendido e acaba sendo visto com outros olhos, inclusive pela classe do magistério, que acha que a eleição cria muitos conflitos. Não deveria ser assim!
Sobre a organização do EF também é importante conhecermos as leis, estar a par das mesmas que regem o sistema educacional. Reli uma postagem sobre a formação dos professores, falando até da qualidade de muitos cursos de Pedagogia e me sinto tranquila quanto ao meu desenvolvimento, acredito na idoneidade e qualidade excepcional do curso que nos foi oferecido,a Universidade está de Parabéns, principalmente os professores que se esforçaram para organizar esta modalidade de curso e nos proporcionaram estas inúmeras aprendizagens e crescimento tanto pessoal como profissional.
Na disciplina de Psicologia da vida adulta conhecemos um pouco sobre a formação da personalidade do adulto, problemas que surgem na vida adulta e inclusive foi interessante porque também pudemos refletir sobre nós mesmos, sobre pessoas da nossa família, compreendendo até mesmo alguns problemas existentes, eu mesma tive uma identificação com o problema do estresse, estive doente neste semestre, assombrada por uma doença que acaba atingindo inúmeras pessoas, inclusive muitos professores, como também comprovamos através da construção do nosso PA que era sobre o estresse suas causas e consequências.
Mais um semestre de muitas aprendizagens, porém este com certa dificuldade pelo fato do meu próprio problema de saúde. Mais um motivo para alegria por ter vencido a batalha!

domingo, 17 de outubro de 2010

Refletindo sobre o Eixo IV

Foi sem dúvida um semestre bastante proveitoso, com muitas atividades práticas nas disciplinas de Ciências, Matemática e Estudos Sociais, apliquei diversos trabalhos com minha turma e percebia sempre com clareza a importância das construçõpes que os alunos foram fazendo nestas áreas de conhecimento.
A interdisciplina de representação do mundo pela Matemática trouxe uma grande valorização dos jogos e do material concreto em sala de aula, me interessou tanto que acabei realizando o plano de estudos nesta área do desenvolvimento da lógica das crianças de seis anos de idade. Inclusive pude realizar leituras bem interessantes que aprofundaram meu conhecimento sobre este tema.
Nas disciplinas de representação do mundo pelos Estudos Sociais, desenvolvi atividades que proporcionaram maior conhecimento do aluno sobre si, mesmo e sobre sua comunidade, assim como na representação do mundo pelas Ciências trabalhamos com a importância da preservação, mas partindo de atitudes simples, onde cada um é responsável por uma pequena tarefa, mas que seja possível de ser realizada e que auxilie nas questões ambientais mas também na promoção de autonomia e responsabilidade do sujeito.
Quanto a tabela de tempo que realizamos no seminário integrador, eu tive um pouco de dificuldade de organização, mas procurei comprovar através desta tabela o empenho que tive durante todo o curso em realizar as tarefas em dia, dedicar-me aos estudos e muitas vezes deixar de lado o lazer e a própria família, para estar atendendo as exigências do curso, mas sem prejudicar minha vida profissional. Hoje penso que tudo isto valeu a pena, pois estamos na reta final e tenho a consciência tranquila, pois sei que aproveitei ao máximo as oportunidades que o estudo proporcionou.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

EIXO III

Continuando a refletir sobre o curso, relendo minhas primeiras postagens neste blog, percebi que este terceiro semestre foi muito gratificante, as disciplinas foram bastante práticas e pude desenvolver com meus alunos trabalhos bem interessantes, principalmente relacionados à Artes, Literatura, Teatro, Música e Ludicidade.
Eu sempre fui muito apaixonada pela leitura e sempre tentei despertar no meu aluno o gosto pelos livros, através da disciplina de Literatura foi possível aprender novas estratégias para despertar o interesse das crianças pela literatura, principalmente através de uma hora do conto bem planejada e com livros de qualidade.
Quanto à Artes visuais foi possível reconhecer a importãncia desta disciplina que nem sempre é bem trabalhada na escola, muita vezes até considerada matação de tempo, mas percebemos o quanto de riqueza, de criatividade e de sentimentso podemos trabalhar com nossos alunos através dos trablahos artísticos, mostrando-lhes muitas vezes uma cultura por eles desconhecida. Ainda agora no meu estágio trabalhei com uma releitura de Romero Brito e foi um grande sucesso, as crianças se sentiram verdadeiros artistas.
Enfim todo o semestre foi incrível, pois os jogos, as brincadeiras, a música, a poesia e o teatro estão presentes em nossas salas de aula, principalmente no meu caso que tenho trabalhado sempre com primeiro ano, onde com certeza o ensino precisa ocorrer da forma mais lúdica e agradável possível, pois a criança de seis anos tem particularidades que precisam ser consideradas para despertar seus interesses e promover suas aprendizagens.
Acredito que foi o semestre mais gostoso de trabalhar! Muita prática, amei!
Quanto ao seminário, foi o início da construção do blog... argumentação...evidências... acho que foi bem difícil este início, mas hoje vejo com outros olhos, podendo rever meu crescimento, considero este trabalho bem mais significativo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

2º smestre/2007

É bom relembrar o início do curso, lendo o inventário de aprendizagens, percebi claramente que minhas angústias quanto ao tempo e o meu desempenho no curso não mudaram muito, ao contrário até passei a me estressar um pouco mais quanto a estes aspectos. Tenho plena consciência da qualidade deste curso, mas também percebo que nestes quatro anos fiquei bastante envolvida com o estudo e deixei muitas vezes de fazer coisas que eu gosto ou dedicar mais atenção à família, não me arrependo, pois hoje chegando à reta final vejo os benefícios, tanto pessoais como profissionais.
O crescimento pessoal principalmente relacionado ao uso das tecnologias e o avanço profissional no aperfeiçoamento da prática pedagógica.
Neste semestre a disciplina que mais me marcou foi Fundamentos da alfabetização, que inclusive me auxiliou a construir hoje meu TCC, abordando questões relacionadas ao letramento, termo que eu fui conhecer naquele momento e depois claro pude aprofundar com um curso oferecido pelo governo o Pró- letramento. Para mim foi bastante significativo conhecer um pouco mais sobre os métodos de alfabetização, visto que naquele momento estava iniciando um trabalho com o primeiro ano do ensino fundamental e ainda havia muitas dúvidas sobre o que ensinar nesta primeira etapa da criança de seis anos fazendo parte do ensino fundamental.
As disciplinas de Infâncias e História da Educação também foram muito importantes para conhecimento da construção histórica da educação e das peculiaridades das infãncias, além do estudo muito significativo sobre Freud, realizado em Psicologia, que foi bastante interessante até mesmo no nível pessoal.
Foi um bom semestre e naquele momento eu estava apenas tentando me adaptar ao ensino à distância, sentia muita falta de contato pessoal, hoje já me sinto muito mais acostumada a buscar, pesquisar e copnstruir meus conhecimentos com o contato virtual.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

1º semestre/2006

Analisar todo o curso, semestre por semestre me oareceu algo difícil e cansativo num primeiro momento, mas quando iniciei a atividade até me empolguei, porque recordar muitas vezes é algo bom, principalmente quando percebemos que o pior já passou, que as dificuldades maiores já foram vencidas. Reli o memorial que foi a atividade final do primeiro semestre e me senti muito bem em relação ao que eu havia escrito, pois na verdade eu citei a importância que teve para mim retornar a faculdade, dar continuidade a uma realização pessoal.
Outro aspecto que citei como fundamental foi a relação com a tecnologia, confesso novamente que o meu maior desafio foi justamente lidar com o computador, eu não sabia nada, não possuía computador e não tinha muito interesse em aprender, no início pensei que realmente não fosse conseguir, mas felizmente tive muito apoio das minhas colegas de trabalho que além de me incentivarem a fazer este curso também me auxiliaram nas dificuldades tecnológicas que eu tinha " e eram muitas", também confesso que ainda tenho algumas, mas já aprendi a me virar, mexer, fazer e se preciso refazer, perdi aquele pânico que eu tinha do computador.
Acho importante repensarmos no que aprendemos, nas dificuldades que foram sendo vencidas aos poucos, nas amizades feitas, desde a primeira aula presencial criamos um trio que mantemos até hoje e fico feliz por isto, porque a educação à distância se faz também com a presença, seja por e-mail, por telefone, ou mesmo em alguns encontros as colegas " amigas" são aquelas que nos dão força e motivação na hora do desespero e fico feliz por perceber que exitem estas pessoas que fazem com que a gente não se sinta sozinha na frente do computador, compartilham as angústias, os medos e também a alegria de vencer cada etapa.
Para mim no primeiro semestre o que mais me marcou foi realmente conhecer e utilizar a tecnologia na minha vida pessoal e profissional, além de modificar a minha visão sobre o curso de Pedagogia, que não era o meu interesse maior, hoje defendo este curso com unhas e dentes e sei da sua real e efetiva importância para o educador que tem realmente o interesse em promover a aprendizagem dos alunos e lutar por uma educação de qualidade para todos.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Apresentação Workshop

Esta semana ocorreram as apresentações do workshop e eu particularmente acabei me atrasando com uma postagem pelo fato de que tínhamos que realizar o trabalho escrito, a apresentação do trabalho e ainda estarmos concluindo a versão inicial do relatório,penso que realmente estas duas últimas semanas tem sido bastante desgastantes, acabei até mesmo adoecendo, mas sei que temos obrigações a cumprir e justificativas todos têm a apresentar.
Quero destacar esta semana como o momento mais significativo e construtivo a apresentação oral do workshop, pois foi um momento incrível de socialização, visto que não tínhamos acesso aos trabalhos desenvolvidos durante o estágio pelas colegas. Foi um momento muito construtivo, perceber quantos trabalhos maravilhosos foram desenvolvidos e ao mesmo tempo poder também estar mostrando o que conseguimos realizar, mesmo muitas vezes com algumas dificuldades. Pude com cetrteza sentior orgulho de ter vencido esta etapa, principalmente com a certeza de que o trabalho rendeu muitos frutos e modificou em alguns aspectos minha visão pedagógica, inclusive na questão teórica, que agora me parece bem mais significativa e nem tão difícil de relacioná-la as práticas que costumamos desenvolver em sala de aula.
Realizar o relatório de estágio está sendo também um momento muito importante, apesar de muitas dúvidas e até mesmo um certo receio de errar, de não saber fazer ( coisa normal de aluno e de ser humano certo? ), está sendo um agrande aprendizagem, talvez até mesmo de algo que eu não me considerasse capaz até um certo tempo atrás.
Apesar de todo o cansaço, da correria e dos contratempos, este tem sido um bom momento de refletir, sobre o curso que se aproxima do final, já se passaram quatro anos e é hora do balanço sobre tudo que temos aprendido neste tempo e pensar no futuro, na continuação da busca pelo crescimento e conhecimento que são constantes na vida do ser humano.

sábado, 26 de junho de 2010

Avaliação

Estamos na reta final do curso, concluindo o estágio e refletindo sobre erros e acertos, enfim avaliando nosso processo educacional, será que os objetivos tem sido atingidos, será que o trabalho relaizado foi ou não positivo? E pensando em tudo isso eu parei para pensar nos processos avaliativos a que subtemos nossos alunos e nossa própria prática.
Como trabalho com uma turma de primeiro ano do ensino fundamental não preciso neste momento lidar com a reprovação, a avaliação ocorre na forma de observação e registro diário dos avanços e dificuldades dos alunos e adapatções e modificações na minha proposta quando necessário. Assim também ocorreu durante o desenvolvimento do estágio, procurei avaliar diariamente o desenvolvimento das crianças, observando e valorizando todos os seus crescimentos, comparando cada aluno consigo mesmo e não com os demais, percebendo então o quanto cada um conseguiu avançar no processo educativo.
A avaliação é constante no processo educacional e tudo precisa ser avaliado, não somente o desenvolvimento dos alunos, mas a proposta pedagógica, as metodologias e recursos utilizados, a escola como um todo, além da participação da família.

Luckesi ( 2003 ) define a avaliação da aprendizagem como um ato amoroso,
dintinguindo-0 do ato de julgar que implica em apontar o certo e o errado,
incluindo o primeiro e excluindo o segundo.

Enfim nas séries iniciais do ensino fundamental se faz necessário respeitar a criança e suas respostas, saber compreendê-las, desafiar seu pensamento, proporcionar a reformulação de hipóteses através da interação com o grupo.
É preciso saber interpretar os resultados obtidos através da observação e análise, considerando os erros como tentaivas de acerto e levando sempre em conta o crescimento dos alunos sob a perspectiva genética do conhecimento.

Avaliar todo o processo educacional é imprescindível ao trabalho do professor, buscar o aperfeiçoamento da prática, proporcionar aos alunos novas mabneiras de aprender onde todos possam ser autores do seu conhecimento, observar e reconhecer todos os progressos obtidos pelas crianças e utilizar sempre o "erro" ou dificuldade para partir do próprio conhecimento que o aluno apresenta é fundamental para realizar uma avaliação coerente, que não prime pela parte somativa ou quantitativa e valorize a formação e a qualidade da aprendizagem adquirida pelo aluno, consideranto todo e qualquer crescimento apresentado.

O processo de avaliação do nosso próprio trabalho também muitas vezes não é fácil, reconhecer que muitas vezes erramos, não conseguimos atrair o interesse do aluno, não obtivemos o resulatdo esperado em algumas atividades, ma sé preciso reconhecer que estes erros fazem parte do processo e devem ser vistos como novos desafios para alcançar com êxito os resultados esperados, não somente em relação a aprendizagem dos alunos,mas também em relação ao processo educacional como um todo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Trabalhando com formas geométricas




Durante as últimas semanas do estágio trabalhei com as crianças a temática cores e formas e foram duas semanas muito prazerosas e principalmente proporcionadoras de momentos criativos e lúdicos, pois desenvolvemos jogos variados e trabalhos artísticos maravilhosos, inclusive uma releitura de uma obra de arte do pintor Romero Brito.
A discriminação das formas geométricas simples ocorre, mais ou menos aos quatro ou cinco anos de idade, mas a representação das mesmas somente aos seis ou sete anos, daí a importância de aprofundarmos o conhecimento das crianças no primeiro ano do ensino fundamental, principalmente se consideraramos que muitos alunos não frequentam a educação infantil onde os conceitos geométricos já são introduzidos.
Os jogos matemáticos e materiais variados ajudam a criança a perceber e construir suas noções lógico-matemáticas, por exemplo os blocos lógicos favorecem atividades de comparação, agrupamentos, classificações, os brinquedos de construção e encaixe também são importantes e promovem o estabelecimento de relações espaciais de localização e distância.
o importante é que indiferente ao material utilizado é preciso deixar a criança fazer explorações livres antes de impor questionamentos e atividades,é preciso observar e estimular as crianças a manifestarem as relações matemáticas que vão construindo.
Enfim é de suma importãncia proporcionar as crianças o contato com materiais concretos, jogos e todo o tipo de material que venha a favorecer o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático das crianças, tornando sua aprendizagem muito mais significativa e efetiva.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ludicidade na educação

Durante esta semana de estágio procurei refletir um pouco mais a respeito da ludicidade, visto que trabalho com uma turma de primeiro ano e considero muito importante os momentos de brincadeiras e jogos livres ou dirigidos. Momentos estes que têm sido frequentes no desenvolvimento do projeto de estágio.
Desta forma procuro sempre propiciar situações que promovam o desenvolvimento, motor, afetivo e cognitivo do aluno através da ludicidade.
Procurei analisar a importância da ludicidade, que já considero fundamental e que também jáhaviámos estudado na interdisciplina de Ludicidade,onde ficou bem claro a ligação entre a aprendizagem e o lúdico.
Brincar é direito da criança assegurado legalmente, favorece o desenvolvimento integral da criança e promove a construção dos relacionamentos do sujeito consigo mesmo e com o outro.Aprender brincando é mais fácil e prazeroso.
Na faixa estária em que os alunos de primeiro ano se encontram os jogos com regras são fundamentais para proporcionar o desenvolvimento de relações de respeito, cooperação, aceitação e compreensão de regras sociais pré-estabelecidas pelo mundo adulto.
A brinacdeira livre onde o faz de conta é constante também tem sua importância no desenvolvimento das crianças, o jogo simbólico serve para a resolução de conflitos, compensação de necessidades e liberação do próprio eu. sendo assim o brincar precisa estar presente na educação, principalmente nas séries iniciais do ensino fundamental e deve ser encarado como proporcionador de aprendizagem e desenvolvimento e não como um siples passatempo.


Referências Bibliográficas

http://www.efdeportes.com/efd104/a-formacao-da-consciencia-moral-na-crianca-atraves-dos-jogos-e-brincadeiras.htm

terça-feira, 1 de junho de 2010

A Magia dos Contos de Fadas




Durante esta semana destaco como muito importante no desenvolvimento do meu estágio o trabalho com o conto João e Maria, dentro do tema desenvolvido que era Alimentação, no caso desta semana estávamos trabalhando sobre as guloseimas e a importãncia de ter uma alimentação equilibrada, evitando o consumo excessivo dos doces.
A partir desta história infantil tão conhecida construímos uma casinha de doces com bolo e guloseimas variadas foi o ponto alto e culminante da temática, as crianças adoraram é claro e se deliciaram ao degustar a famosa casa da bruxa. Mas onde quero chegar com tudo isso? As crianças gostam de ouvir os contos de fadas e inclusive quando vão à biblioteca são suas preferências, mesmo quando pensamos que são histórias muito batidas e já conhecidas elas ainda produzem emoções e encantamento nos pequenos.
Acredito na importãncia de trabalhar com os alunos os contos de fadas pois estes provocam nas crianças um dilema existencial de forma breve e simples, permitindo que estas reconheçam que problemas e dificuldades se fazem presentes na vida real também , podendo serem superados. As crianças normalmente relacionam os contos de fadas as dificuldades que possam estar sendo vividas por elas mesmas.
É muito comum as crianças fazerem comentários ou relatarem fatos por elas vivenciados, procurando aproximarem os contos do mundo real.

Histórias fora de perigo não mencionam nem a morte nem o envelhecimento, os limites da nossa existência , nem o desejo pela vida eterna . Os contos de fada confrontam a criança honestamente com procedimentos básicos.

( Bettelheim, 1982.)

“Por quê? Porque os contos de fadas estão envolvidos no maravilhoso, um universo que denota fantasia, partindo sempre duma situação real, concreta, lidando com emoções que qualquer criança já viveu... Porque se passam num lugar que é apenas esboçado, fora dos limites do tempo e do espaço, mas onde qualquer um pode caminhar... (...) Porque todo esse processo é vivido através da fantasia, do imaginário, com intervenção de entidades fantásticas (bruxas, fadas, duendes, animais falantes, plantas sábias...).”

(ABRAMOVICH, 1995, p.120)

Bom , realmente foi significativo e produtivo trabalhar com este conto de fadas, mas também tenho valorizado bastante a litertura infantil de qualidade no desenvolvimento do projeto de estágio, pois acredito na principal função desta que seria o prazer e entretenimento dos alunos, promovendo a vontade e o gosto pela leitura, que favorece o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças. É preciso deixar a criança refletir sobre os contos de fadas, pensarem nos conflitos e possíveis soluções sem entregar mensagens prontas acabando com a magia dos mesmos.


terça-feira, 25 de maio de 2010

Complementando a postagem anterior

Bom, em primeiro lugar quero explicar melhor a questão que abordei em relação aos estímulos que a criança pode ou não receber antes de ingressarem à escola. Não afirmei que somente as crianças que recebem os estímulos são capazes se alfabetizarem, o que disse está baseado em algumas leituras que tenho feito e em minha própria experiência. As crianças que recebem estes estímulos apresentam maiores oportunidades, mas isto não impede que existam as excessões, porém é muito claro que a grande maioria que não tem acesso ao mundo letrado, apresenta mais dificuldade dos que podem usufruir de leituras de livrs infantis, acesso à internet, manipulação de material escrito diversificado e principalmente apoio e incentivo das famílias. É obvio que muitas crianças que não fazem parte deste grupo privilegiado em relação aos recursos, também vai se alfabetizar e muitos inclusive até se destacam, mas ainda creio que são a minoria.
Também volto a afirmar que o professor precisa oferecer aos alunos oportunidades variadas e estratégias e recursos diversos que possam estar a favor da alfabetização e letramento de seus alunos.
O grande desafio do professor é realmente fazer de seus alunos produtores de língua escrita ao invés de simples copistas, que a escrita não seja mero objeto de avaliação na escola e sim um objeto de ensino e não seja utilizada apenas passivamente para reprodução, mas sim para interpretação e criação e ao mesmo tempo proporcionar aos alunos o desenvolvimento do gosto literário.
Para que se consiga vencer estes desafios é necessário repensar nas atividades propostas, deixando de lado atividades mecânicas e sem sentido, promovendo atividades ricas em valor social e que produzam prazer e interesse, principalmente através de textos e literaturas valiosas.
segundo Magada Soares, letrar é mais do que alfabetizar é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido para o aluno, porém alfabetizar letrando implica em que se ensine também aos alunos as convenções e mecanismos necessários para a utilização do código escrito.
Acredito que posso citar aqui como referência ao trabalho que estou desenvolvendo em relação à alfabetização e letarmento dos alunos , Magda Soares e Emília Ferreiro , que também destaca a importância do contato com o mundo letrado e o desenvolvimento da criança através da construção de suas próprias hipóteses de escrita.

Referências Bibliográficas

Lerner, Délia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre-Artmed, 2002.

http://www.nlnp.net/magda.htm


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Alfabetização e Letramento

Durante esta semana procurei refletir um pouco mais detalhadamente sobre a questão tão abordada nas disciplinas de Alfabetização e Didática da linguagem, que é o letramento. Trabalhar com os alunos o uso social da leitura e da escrita, ampliando para além do conhecimento escolar e aproximando esses usos do cotidiano dos alunos.
Como estou desenvolvendo um projeto de alimentação e estamos trabalhando com a leitura e ainterpretação d ereceitas pude perceber o interesse das crianças nessas leituras e escritas, inclusive a preocupação em que suas mães pudessem estar lendo o material para realizar as receitas em suas casas, ou seja demonstarndo total compreensão da importância de se fazerem entender através adquele material escrito. Acredito que foi significativo para os alunos realizarem estas tarefas de escrita, muito mais do se simplesmente fosse uma cópia de palavras, ou sílabas soltas, sem sentido naquele momento.
A tarefa do educador é sem dúvida estar promovendo ao educando um ambiente alfabetizador e letrado ao mesmo tempo, onde a leitura e a escrita perpassam os muros da escola e fazem parte de suas vivências e experiências, daí também a importância do trabalho partir dos nomes das crianças, de listagens de palavras significativas, da busca por palavras em pequenos textos, da produção de textos coletivos, onde o professor serve de escriba para que todos se sintam capazes de escreverem, de exporem suas idéias.
Certamente que crianças que vivem em ambientes mais ricos de experiências sobre leitura e escrita apresentam maior motivação para lerem e escreverem, portanto a escola deve assegurar aos alunos vivências diárias de leitura e produção de textos.
segundo Magada Soares alfabetizar e letrar são ações diferenciadas, mas não são inseparáveise ao contrário devem ser realizadas ao mesmo tempo. Ou seja o aluno precisa para se alfabetizar conhecer o código escrito, dominá-lo, memorizar convenções, mas para que isso ocorra, o professor pode estar utilizando práticas sociais de leitura e escrita.
Enfim acredito que estou procurando em minha prática utilizar estas questões já estudadas e amplamente aboradadas pelo MEC no Guia de orientações gerais para o ensino fundamental de nove anos, que também aborda a importância de estarmos proporcionando ao aluno o contato diário com a literatura de qualidade, oferecendo a leitura de textos literários em momentos prazerosos e de lazer para as crianças, auxiliando na formação de bons e fluentes leitores.

Referências Bibliográficas

Ensino Fundamental de nove anos- orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade- MEC-Brasília 2007

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A participação da família no processo educacional

Durante esta semana de estágio o momento mais significativo para mim foi a homenagem que realizamos para as mães, pois foram momentos muito significativos para mães e filhos. Com certeza a famíia tem papel fundamental na aprendizagem e desenvolvimento das crianças, participar efetivamente do processo educacional é um fator primordial nos anos iniciais do ensino fundamental, inclusive neste primeiro ano, onde a criança está chegando à escola, conhecendo este ambiente e se familiarizando com suas regras e estrutura.
Os pais precisam estar cientes do trabalho desenvolvido pelas professora, sua metodologia, as propostas apresentadas pela escola. A entrevista é um dos momentos importantes para estes esclarecimentos, mas é preciso mais do que isso, é importante participar das atividades propostas pelas professoras para serem realizadas em conjunto na família, participar de eventos promovidos pela escola, de reuniões e festividades. A criança se sente mais segura quando sabe que seus pais fazem parte da sua vida escolar e aprendem a valorizar o estudo quando estimuladas pelas famílias.
Realmente tenho me empenhado em proporcionar as famílias momentos de atividades em conjunto com as crianças, nas entrevistas tenho exposto claramente minha metodologia em consonância com as propostas da escola e da secretaria de Educação Municipal, deixar a família a par de todo o processo que seu filho vai vivenciar neste ano escolar.
Acredito que a escola precisa oferecer momentos variados para a família estar presente, não somente para resolver problemas, mas também para partcipar de atividades diferenciadas e agradáveis.
Deixo aqui uma matéria da Nova escola tratando da importância desta relação escola-família que é primordial para o processo educacional.

http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/escola-familia-493363.shtml

terça-feira, 4 de maio de 2010

Planejamento

Durante esta semana de estágio, procurei refletir um pouco sobre os resultados que estão sendo obtidos e não posso negar o quanto estou satisfeita, tanto com o interesse dos alunos como com seus desenvolvimentos e aprendizagens.
Eu particularmente não acreditava que poderia ser muito diferente de dar minha aula, como já faço há 10 anos, mas realmente mudanças aconteceram e para melhor. Acredito que o planejamento é um dos grandes responsáveis pelas mudanças. Não que antes eu não planejasse, mas penso que o planejamento de forma mais integrada entre as àreas de conhecimento e o desenvolvimento de temas interessantes para as crianças, inclusive planejados juntamente com as professoras P2 ou especializadas, tem sido favoráveis ao sucesso do trabalho.
Procurei rever algumas questões abordadas na disciplina de Didática, Planejamento e Avaliação e retomo a questão de que um bom planejamento, bem executado e bem avaliado é fundamental para o êxito do trabalho. Penso que não podemos deixar de levar em conta as peculiaridades apresentadas pelos alunos, pois é necessário que o planejamento atenda de forma adequada as necessidades das crianças, proporcione seus desenvolvimentos e favoreçam a construção de novos conhecimentos, além do que os temas abordados precisam ser relevantes ou seja o para queme o porquê ensinar devem ser muito claros.

Encontrei esta matéria da Nova Escola sobre o planejamento e considerei bem válida, pois nos remete a refletir sobre o tema planejamento, considerando as questões fundamentais como o que estamos ensinando, para quem estamos ensinando, pensando na avaliação como um todo, onde não apenas o aluno é avaliado, mas o trabalho desenvolvido também. Além disso a matéria ressalta a importância da flexibilidade, de mudar sempre que necessário, aproveitar temas trazidos pelas crianças, não ignorar fatos mencionados e reavaliar sempre o conjunto de ações e o desenvolvimento dos alunos, buscando aprimorar o trabalho e atingir o maior número de objetivos possíveis.
Eu particularmente fazendo a minha avaliação até este momento estou satisfeita, tenho visto o crescimento significativo das aprendizagens, o desenvolvimento da socialização das crianças e assim considero que o planejamento temn sido importante norte para o desenvolvimento das ações.

http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/planejamento-flexivel-427866.shtml

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ludicidade na Educação

Trabalhar com primeiro ano do ensino fundamental tem sido para mim muito prazeroso, mas ao mesmo tempo é um grande desafio, pois é necessário estar atendendo as propostas que são diferenciadas de municípios para municípios. No município de São Leopoldo o primeiro ano do ensino fundamental, de acordo com a proposta do MEC através das Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade , é preparar estes novos educandos para a alfabetização, propiciar momentos lúdicos e através destes introduzir a criança ao mundo letrado.
Realmente as crianças de comunidades mais carentes chegam á escola com uma defasegem em relação aos que possuem maiores condições sócio-econômicas e precisam deste ano a mais para criarem as estruturas necessárias para se alfabetizarem. Não é possível que crianças que nunca frequentaram creche, escolinhas e não tiveram acesso á internet, livros, jornais, etc, que venham a se alfabetizarem em seu primeiro contato com a escola, sem contar que muitos ainda custam a se adaptar a mesma.
Com tudo isso quero ressaltar que é preciso sim , sem dúvida proporcionar a estes alunos o contato com as letras, números, mas de uma forma diferente onde a ludicidade tem papel fundamental neste processo.

Existem muitas escolas que não vêem a importância do brinquedo e da atividade física para a criança, achando que só a alfabetização é importante. De acordo com FREIRE (2002, p.20): "de que nada vale esse enorme esforço para a alfabetização se a aprendizagem não for significativa. E o significado, nessa primeira fase da vida depende, mais do que qualquer outra, da ação corporal".

A criança de seis anos de idade precisa brincar, jogar , se movimentar, cantar, dramatizar, criar ... só é possível obter resultados positivos quando se respeita essa fase da criança e atende a sua necessidade. Claro que não é apenas brincar por brincar, muitas vezes o professor a través das brincadeiras trabalha assuntos importantes, também pela sua observação do brincar percebe as fases em que as crianças se encontram. além disso também existe a importância dos jogos para a construção da autonomia e da moral da criança, que nesta idade ainda é muito egocêntrica e precisa ser estimulada a participar de jogos, trabalhos em grupo, jogos cooperativos, etc.
A ludicidade é com certeza além de momento de diversão e prazer possibilidade constante de aprendizagem e não pode ser deixada de lado, principalmente nos anos iniciais do ensino fundamental.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Refletindo sobre as teorias de Vigotsky e Piaget

Para realizar meu estágio estou procurando embasar minha prática nas teorias desenvolvidas por Vigotsky e Piaget, relembrando alguns conceitos estudados nas disciplinas de Psicologia I e II, mas principalmente refletindo muito sobre a relação destes teóricos com as possibilidades reais de por em prática atividades que privilegiem o desenvolvimento e a socialização.
O professor que utiliza em sua prática princípios de Piaget precisa considerar que o aluno é um sujeito ativo, capaz de raciocinar e construir seu próprio conhecimento, através de suas vivências e experiências. Para tanto é preciso que a criança manipule objetos, mas também pense sobre suas ações e estabeleça relações.
Não pode haver preocupação excessiva com os aspectos cognitivos da aprendizagem, mas também é preciso levar em conta o desenvolvimento da afetividade, criatividade e autonomia da criança.
Vigotski destaca como importante a interação social do aluno, sendo a linguagem o fator fundamental para o desenvolvimento. Ele como Piaget também destaca a importância do organismo ativo, mas destaca o contexto sócio-cultural da criança como fator principal no desenvolvimento e aprendizagem.
Acredito que é preciso mediar a aprendizagem e construções dos alunos, este é o papel do professor, oferecer oportunidades de desenvoverem seu pensamento, sua linguagem, sua criatividade. Proporcionar atividades em grupo, favorecer a interação entre as crianças, mas ao mesmo tempo respeitar suas fases de desenvolvimento e propiciar atividades que não sejam mecânicas e levem o aluno a construir novos conhecimentos.
O jogo e as brincadeiras são fundamentais para a criança desenvolver a autonomia, a construção da moral e regras, favorecendo o desenvolvimento integral da criança.

Didática de Pré_ Escola
Maria Luísa C Aroeira, Maria Inês B. Soares, Rosa Emília A. Mendes
Editora FTD, São Paulo -1996

sábado, 10 de abril de 2010

Construindo o projeto de Estágio

Nesta etapa está sendo possível revisitar algumas interdisciplinas, principalmente as de Psicologia e Didática, pois montar o projeto de estágio é refletir sobre as teorias estudadas, relacioná-las com nossa prática. Rever as questões sobre o planejamento, o que , para quem e como ensinar, enfim organizar o material para que tudo possa dar certo e os nossos objetivos sejam atingidos.
Mesmo com alguns anos de experiência ( 10) em sala de aula, bate uma certa insegurança, principalmente no primeiro momento, claro que as angústias vão se acalmando, conforme o trabalho vai se desenvolvendo.
Procurei nesta semana ler e reler alguns materiais que remetam a teoria da pedagogia relacional, que acredito poder estar identificada mais presentemente em minha prática pedagógica. Achei muito bom reler aguns trabalhos postados nas disciplinas de Psicologia I e II, onde identifiquei que vários conceitos do qual eu já havia me apropriado estavam sendo revividos. É muito bom perceber que realmente aprendemos algo, que podemos utilizar estas aprendizagens em nosso trabalho.
Para mim está sendo muito válida esta fase de organizar a teoria, que muitas vezes fica um pouco de lado em nossa vivência diária, até mesmo pela tal " falta de tempo", com o passar dos anos parece que tudo já está organizado, porém mentalmente, então sem dúvida rever , organizar e relacionar os conhecimentos teóricos será fundamental para concretizar as mudanças significativas em nosso trabalho de educadores.
Estou lendo muitas coisas sobre o ensino fundamental de nove anos, visto que tenho uma turma de primeiro ano e percebendo cada vez mais atentamente a importância de promover um ambiente alfabetizador para estas crianças, porém não esqueçendo jamais que o ambiente precisa ser lúdico e coerente com suas idades e fases de desenvolvimento em que estas crianças se encontram. Ou seja o brincar não pode ser deixado de lado e sim valorizado, a criança precisa ser estimulada plenamente para se desenvolver em todas as àreas tanto cognitivamente como afetivamente e um trabalho que atenda esse objetivo precisa estar bem embasado teoricamente. É necessário promover atividades que sejam tanto de manipulação do concreto, como também de reflexão sobre suas ações, o conhecimento é um processo de interação entre o interno do sujeito e o meio que o cerca. Ainda estou aprofundando a parte teórica do trabalho.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Reflexões sobre o estágio

Bom, estamos iniciando a etapa final do curso, o que gera, expectativa, ansiedade e até mesmo uma certa insegurança, pois o novo sempre nos assusta um pouco.
Irei realizar o estágio na escola em que trabalho há dez anos, isso torna um pouco mais fácil, pois conheço muito bem a realidade desta escola e da comunidade que a cerca, mas ao mesmo tempo me amedronta um pouco pois sei que esta realidade é bastante difícil, sendo que a comunidade é extremamente carente e até mesmo excluída de certa forma. A escola também apresenta características muito específicas por ser bastante pequena e não ter muitos recursos disponíveis.
Decidi realizar meu estágio com uma turma de primeiro ano, série que eu gosto bastante de trabalhar, porém tive uma surpresa até mesmo desagradável, pois já estou com trinta alunos e ainda com possibilidades de aumentar este número. Fiquei muito angustiada com esta situação, pois as crianças chegam à escola com pouquíssamas noções prévias e requerem uma dedicação e atenção bastante individuais, mas creio que esta minha condição será compreendida pela supervisão do curso.
Acabei utilizando este espaço para um desabafo, mas é uma forma de demonstrar que anseio por realizar um bom trabalho, mas me preocupo que algumas condições adversas possam interferir na qualidade do mesmo.
Como já estou em sala de aula posso dizer que tenho um grande desafio pela frente, indiferente ao estágio minha missão é atingir o maior número de crianças possíveis e oferecer a elas a oportunidade de desenvolverem suas capacidades e prepararem-se realmente para a alfabetização.