domingo, 15 de novembro de 2009

Plano de Aula


Realizar esta atividade para mim foi bastante construtivo e interessante, provocou-me uma reflexão sobre tudo que eu já havia discutido e trabalhado no curso Pró-letramento que realizei durante este ano.

Não que não estejamos habituadas a utilizar algumas boas histórias infantis em nossas aulas, mas construir todo o plano baseado em uma história relacionando com as diferentes atividades de leitura, escrita, jogos e atividades de sistematização foi um processo bastante rico, onde foi possível perceber a importância do verdadeiro significado do letramento, que possibilita ao aluno a leitura e escrita carregada de significados.

Na prática os resulatdos obtidos foram muito bons, pois as crianças demonstram interesse e participação, além de realizarem com prazer as atividades solicitadas.

Utilizei a história da galinha ruiva para introduzir o tema alimentação e receitas, já que na história a galinha faz um bolo de milho.

Consegui realizar atividade de produção textual coletiva e em pequenos grupos, os alunos também construíram livrinhos de receitas , também trabalhamos com os encartes de supermercados e além disso fizemos o bolo de milho na sala de aula, foi muito legal perceber como as atividades carregadas de significados produzem um efeito incrível na aprendizagem dos alunos e até mesmo em seus comportamentos e organização.

Bom como postei no fórum de Linguagem posteriormente, " o letramento vai além de aprender a ler e escrever e sim utilizar essas habilidades em eventos sociais. O grand edesafio dos professores é é formar praticantes de leitura e escrita e não apenas sujeitos capazes d edecifrar o alfabeto."

Enfim é preciso que estejamos cada vez mais atentos a importância de um bom planejamento, que contemple realmente a proposta de formarmos alunos letrados, que saibam utilizar a leitura e a escrita em seu dia-a-dia.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Quem é o aluno jovem e adulto que faz parte da EJA?

A partir das leituras propostas na interdisciplina de EJA e também de Didática está sendo possível construir um perfil bem mais claro sobre o aluno que frequenta a educação de jovens e adultos e também conhecer um pouco melhor as práticas pedagógicas coerentes com a realidade desses jovens e adultos que estão inseridos nesta modalidade de ensino.
Acredito que estes jovens e adultos que sofrem tanta exclusão antes de chegarem até a EJA precisam receber um ensino de qualidade e diferenciado que venha a tender as especificidades dessa classe. São trabalhadores, donas de casas, jovens marginalizados e excluídos do ensino regular por problema sdisciplinares e de aprendizagem, que não podem ser tratados como um grupo homogêneo, é preciso reconhecer sua cultura, sua diversidade e oferecer atividades que proiciem seu intreresse, sua construção de conhecimento, é necessário valorizar todo os saberes, vivências e experiências trazidos pelos alunos para dentro do ambiente escolar.
Quando estudamos sobre paulo Freire e seu método de alafbetização fica ainda mais clara a questão de rever as práticas pedagógicas para o trabalho com a EJA ser mais adequado e alcançar objetivos em relação não apenas à alfabetização, mas a leitura crítica de mundo que este aluno venha a fazer.
Também pude refletir sobre a pesquisa que estamos realizando com educadores sobre o alunos da EJA, suas caracteríticas, seus principais problemas e sobre os programas do governo de incentivo a educação de jovens e adultos, que se refletem claramente com o texto da Marta Kholl, Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. As mesmas angústias dos professores aparecem no texto da autora, assim como suas opiniões sobre a identidade dos alunos da EJA.
Nunca tive a oportunidade de trabalhar com EJA, mas acredito que as interdisciplinas de EJA e Didática estão fornecendo um bom suporte para nos prepararmos ou qualificarmos o trabalho com jovensd e adultos, sabendo que esta é uma modalidade de educação diferenciada e que precisa ser adequada aos sujeitos que dela fazem parte, para que desta forma possamos estar contribuindo para melhorar a qualidade do ensino e diminuindo a evasão e repetência dos alunos, que já foram uma vez excluídos e não podem ser novamente prejudicados por um modelo educacional que não contemple suas reais necessidades.