domingo, 15 de novembro de 2009

Plano de Aula


Realizar esta atividade para mim foi bastante construtivo e interessante, provocou-me uma reflexão sobre tudo que eu já havia discutido e trabalhado no curso Pró-letramento que realizei durante este ano.

Não que não estejamos habituadas a utilizar algumas boas histórias infantis em nossas aulas, mas construir todo o plano baseado em uma história relacionando com as diferentes atividades de leitura, escrita, jogos e atividades de sistematização foi um processo bastante rico, onde foi possível perceber a importância do verdadeiro significado do letramento, que possibilita ao aluno a leitura e escrita carregada de significados.

Na prática os resulatdos obtidos foram muito bons, pois as crianças demonstram interesse e participação, além de realizarem com prazer as atividades solicitadas.

Utilizei a história da galinha ruiva para introduzir o tema alimentação e receitas, já que na história a galinha faz um bolo de milho.

Consegui realizar atividade de produção textual coletiva e em pequenos grupos, os alunos também construíram livrinhos de receitas , também trabalhamos com os encartes de supermercados e além disso fizemos o bolo de milho na sala de aula, foi muito legal perceber como as atividades carregadas de significados produzem um efeito incrível na aprendizagem dos alunos e até mesmo em seus comportamentos e organização.

Bom como postei no fórum de Linguagem posteriormente, " o letramento vai além de aprender a ler e escrever e sim utilizar essas habilidades em eventos sociais. O grand edesafio dos professores é é formar praticantes de leitura e escrita e não apenas sujeitos capazes d edecifrar o alfabeto."

Enfim é preciso que estejamos cada vez mais atentos a importância de um bom planejamento, que contemple realmente a proposta de formarmos alunos letrados, que saibam utilizar a leitura e a escrita em seu dia-a-dia.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Quem é o aluno jovem e adulto que faz parte da EJA?

A partir das leituras propostas na interdisciplina de EJA e também de Didática está sendo possível construir um perfil bem mais claro sobre o aluno que frequenta a educação de jovens e adultos e também conhecer um pouco melhor as práticas pedagógicas coerentes com a realidade desses jovens e adultos que estão inseridos nesta modalidade de ensino.
Acredito que estes jovens e adultos que sofrem tanta exclusão antes de chegarem até a EJA precisam receber um ensino de qualidade e diferenciado que venha a tender as especificidades dessa classe. São trabalhadores, donas de casas, jovens marginalizados e excluídos do ensino regular por problema sdisciplinares e de aprendizagem, que não podem ser tratados como um grupo homogêneo, é preciso reconhecer sua cultura, sua diversidade e oferecer atividades que proiciem seu intreresse, sua construção de conhecimento, é necessário valorizar todo os saberes, vivências e experiências trazidos pelos alunos para dentro do ambiente escolar.
Quando estudamos sobre paulo Freire e seu método de alafbetização fica ainda mais clara a questão de rever as práticas pedagógicas para o trabalho com a EJA ser mais adequado e alcançar objetivos em relação não apenas à alfabetização, mas a leitura crítica de mundo que este aluno venha a fazer.
Também pude refletir sobre a pesquisa que estamos realizando com educadores sobre o alunos da EJA, suas caracteríticas, seus principais problemas e sobre os programas do governo de incentivo a educação de jovens e adultos, que se refletem claramente com o texto da Marta Kholl, Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. As mesmas angústias dos professores aparecem no texto da autora, assim como suas opiniões sobre a identidade dos alunos da EJA.
Nunca tive a oportunidade de trabalhar com EJA, mas acredito que as interdisciplinas de EJA e Didática estão fornecendo um bom suporte para nos prepararmos ou qualificarmos o trabalho com jovensd e adultos, sabendo que esta é uma modalidade de educação diferenciada e que precisa ser adequada aos sujeitos que dela fazem parte, para que desta forma possamos estar contribuindo para melhorar a qualidade do ensino e diminuindo a evasão e repetência dos alunos, que já foram uma vez excluídos e não podem ser novamente prejudicados por um modelo educacional que não contemple suas reais necessidades.

domingo, 11 de outubro de 2009

Seu nome é Jonas

Assistindo ao filme Seu nome é Jonas fiquei extremamente sensibilizada com a questão abordada sobre a surdez, como praticamente não tive nenhuma experiência com pessoas surdas, para mim foi uma realidade bastante nova se apresentando.
Achei muito importante assistir ao filme para compreender melhor a história da criação e aceitação da Língua de sinais, que era algo totalmente indesejado e discriminado, pois as pessoas surdas eram praticamente obrigadas a se comunicarem através da fala e utilizarem aparelhos de surdez, não lhes era permitida a comunicação com gestos e sinais.
Porém o filme mostra que o menino Jonas não demonstrava compreensão do mundo ao redor e não conseguia expressar-se nem se fazer compreender enquanto não aprendeu a se comunicar pela língua de sinais, que naquele tempo, creio que ainda era considerada uma linguagem.
Enfim para mim foi significativo perceber a importância da língua de sinais na comunicação das pessoas surdas, que são pessoas normais, apenas que precisam utilizar uma língua diferente para se comunicarem.
Acredito que o filme reforça muito bem todo o preconceito vivido pelas pessoas surdas e seus familiares, demonstrando a história da importância da criação dos grupos e clubes de surdos onde construíram sua própria cultura e com certeza foram muito importantes para a evolução da história da surdez e a diminuição do preconceito assim como para a criação oficial da Língua de sinais.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Movimento da Escola Nova

A Escola Nova surge no sentido de se criar uma escola diferente das demais que já existiam, que tinham como princípios o autoritarismo e a centralização na figura do professor, onde o aluno era considerado apenas um receptor de conhecimentos.
A partir deste movimento o aluno passa a ser considerado o sujeito da aprendizagem, o professor passa a ter o papel de mediador, pois precisa criar as condições próprias para que através dos estímulos e dos interesses do aluno, este possa construir seu conhecimento, sendo então um investigador.
O professor incentiva e orienta as situações de aprendizagem que podem ocorrer através de trabalhos em grupo, estudos individuais, pesquisas, projetos experimentações, enfim de formas bastante diversificadas.
Neste modelo educacional o professor não ensina, mas ajuda o aluno a aprender.
O professor através desses métodos propicia ao aluno desenvolver sua capacidade de reflexão, seu raciocínio científico, suaindependência e autonomia, porém não é raro professores desenvolverem um trabalho assim, porém depois cobrarem nas avaliações matérias decoradas, tão enraizadas num modelo tradicional de ensino,
Acredito que todo o material fornecido pela disciplina de Didática está tendo uma grande eimportância, pois através delas conseguimos perceber claramente diversos aspectos deste movimento no ensino atual.
Sem dúvida ainda hoje damos muito valor as observações e realatos feitos através de passeios , a confecção de jornais escolares, as pesquisas realizadas nas bibliotecas escolares ou através da Internet, que nos remetem as práticas defendidas por Freinet.
Também segundo Dewey os conteúdos escolares precisam ser problematizados e não apresentados de forma já concluída e com respostas prontas, desta forma o método de projetos, tem ligação com o pensamento deste filósofo e também defensor do movimento da escola nova.
Realmente todas as práticas defendidas pelos pensadores estudados neste módulo da disciplina, remetem a uma aula diferente daquela tradicional, os educandos passam a ser o centro e devem por si mesmos descobrir os conhecimentos com auxílio do professor, as atividades diversificadas são valorizadas, como passeios, jogos, brincadeiras, produções artísticas, trabalhos em grupo, etc.
Enfim, penso que nós educadores atuais, independente dos métodos utilizados em nossas aulas, buscamos também formar um aluno ativo no processo de aprendizagem, que seja capaz de produzir seu conhecimento e através de propostas de atividades que promovam essa autonomia lutamos para atingir esse objetivo, de que o aluno seja o centro da aprendizagem.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

PA _Porque há tanta violência na escola?

A partir de toda a pesquisa realizada em conjunto com meu grupo de PA, foi possível refletir sobre a situação de violência que encontramos em nossas escolas atualmente.
Com certeza fica muito claro que precisamos conhecer e entender as causas que geram violência no ambiente escolar, que são muitas, principalmente as relacionadas as diferenças sócio-econômicas, culturais e raciais, além de problemas psicológicos e familiares.
O professor também se encontra muito "esgotado" com esta situação de violência e acaba sendo um colaborador para que ocorra a violência simbólica contra o aluno, que gera exclusão de muitos estudantes.
As maiores queixas de professores a respeito desta violência na escola são de violência contra o patrimônio e violência física e verbal contra outros estudantes e professores. Apenas conhecer o problema não é suficiente e o caminho para combater essa violência é único: buscar uma parceria com toda a comunidade escolar, proporcionar um ensino de qualidade, oferecer um ambiente com limites e respeito dentro da escola, promover ações que estejam relacionadas à paz e a solidariedade.
Acredito que conhecendo o problema mais profundamente, admitindo que todos precisam fazer a sua parte para buscar as melhores soluções já é um princípio importante para se lutar em prol da paz dentro e fora da escola.
Estou ainda realizando uma leitura a qual considero importante que demonstra através de pesquisas como o problema da violência escolar ocorre, suas causas e consequências, assim como busca por algumas soluções.
Violência nas escolas e políticas públicas
Eric Debarbieuxe e catherine Blaya
UNESCO 2002 Brasília

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Respondendo questionamentos

Bom, respondendo aos questionamentos apresentados, acredito que a escola no geral tem oferecido uma proposta deficiente no sentido do desenvolvimento e da valorização da oraliadade, creio que é preciso estarmos atentos a este ponto tão importante, inclusive porque o letramento que desejamos que ocorra também no espaço escolar depende dessa valorização das múltiplas linguagens.
É preciso oprtunizar aos alunos o desenvolvimento de atividades que envolvam a oralidade, como trabalho com poemas, debates, até mesmo a famosa rodinha que funciona tão bem na educação infantil pode ser estendida aos anos iniciais, recontagem de histórias...enfim são inúmeras as possibilidades se faz necessário trabalhar com as crianças as situações de oralidade e de escrita diferenciada, como produção de texto coletiva onde a professora vai mostrando aos alunos a diferença entre os modos de falar e escrever, ressaltando a importância das convenções na escrita, para que possa ser compreendida por todos a qualquer tempo. Também pode-se e deve-se trabalhar com os gêneros textuais mais variados possíveis, poemas, músicas, receitas, reportagens, literatura...
As possibilidades existem e não são tão difíceis de serem utilizadas, apenas é uma questão de mudanças e aprimoramento, abrindo novos horizontes para que os educandos compreendam melhor a leitura e a escrita em toda sua função social.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Refletindo sobre modos de escrever e de falar

Realizar o trabalho sobre as diferenças que encontramos entre a fala e a escrita, foi significativo para mim, pois concluí em meados de julho a formação proporcionada pleo MEC, Pró-Letramento Alfabetização e Linguagem e realmente esta primeira atividade da disciplina de Linguagem e Educação proporcionou uma reflexão mais ampla sobre algo que já haviamos discutido na formação, que são as diferenças entre a fala e a escrita e também sobre os diferentes modos de falar.
Com certeza não falamos e escrevemos da mesma forma, pois a fala normalmente é mais expontânea e sem planejamento, mas isto também não significa que dependendo do público a que iremos destinar nossa fala e da situação e contexto em que ela será realizada também podemos planejá-la e adequá-la.
A escrita que normalmente segue os padrões mais formais pode em alguns momentos e situações ser menos regrada e mais semelhante a fala, como no caso de uma mensagem de celular, ou uma anotação de recado na agenda, etc.
O mais importante em tudo isso é que precisamos dispor ao nosso aluno o conhecimento dos o contato com diferentes maneiras de se expressar tanto oralmente como através da escritra.
Acima de tudo não podemos permitir que os alunos criem uma postura preconceituos em relação à fala, que está diretamente relacionada ao meio regional e sócio-cultural do indivíduo, é preciso que todos reconheçam que a maneira de falar de determinados grupos é sua característica e não pode então ser discriminada, considerada inferior, e sim tratada com respeito.
Conhecer as variações lingúisticas e praticar diferentes atividades que envolvam a oralidade e a escrita, formal ou informal é um modo de promover nos alunos a consciência sobre as diferenças entre os modos de falar e escrever.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

EIXO VII

Bom, estamos iniciando mais uma etapa do curso e cada vez mais próximos do término do mesmo, expectativas sempre existem, o novo é sempre uma incógnita e desejamos com certeza que ele seja positivo.
Espero apronfundar os conhecimentos teóricos,aprender coisas significativas que venham a contemplar a minha prática pedagógica, aprimorar os conhecimentos já adquiridos, enfim o objetivo é aprender e ter êxito nas disciplinas.
Como nunca trabalhei com a EJA acredito que estudar um pouco sobre esta modalidade de ensino será muito importante para compreender melhor o seu funcionamento.
Aprofundar os conhecimentos já adquiridos sobre a linguagem também será bastante válido, visto que participei de uma edição do PRÓ LETRAMENTO, acredito que será um complemento de tudo que vivenciei no curso.
Através da Didática espero aprender um pouco mais sobre as questões de planejamento, avaliação e métodos de ensino, que possam enriquecer e qualificar meu trabalho.
Conhecer a linguagem de sinais é algo primordial para o professor atual que precisa lidar diariamente com a inclusão e estar preparado para atender as demandas que chegam à escola.
Além disso concluir o PA, entender melhor o método de projetos assim como conhecer outras metodologias será válido.
Para atingir os objetivos é preciso organização, realizar as leituras, não somente as obrigatórias, mais ir além, pesquisar mais, realizar as atividades, trocar experiências e conhecimentos com colegas, enfim, estar realmente envolvida com todo o processo e procurando sempre refletir sobre os conhecimentos relacionando-os ao meu trabalho em sala de aula.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Dossiê de Inclusão

Aqui ficaram registradas as descobertas que fiz durante este semestre na disciplina de Necessidades especiais.

http://dossiedeinclusaolisianecamargo.pbworks.com/FrontPage

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Violência escolar

Creio que o filme Entre os muros da escola, ao qual assistimos para fazermos a reflexão final do semestre trouxe elementos bastante significativos à proposta do PA de meu grupo " Por que há tanta violência na escola?", o filme aborda amplamente a questão da violência que nem sempre é cometida com um ato agressivo, mas também através do rompimento da liberdade dos direitos do cidadão, passando-se então dos limites e invandindo a privacidade alheia.
Violência é falta de solidariedade e desrespeito aos direitos humanos.
Percebe-se no filme alguns fatores que geram violência que também já citamos em nosso PA, como problemas sócio-econômicos, desajustes familiares, diferenças étnico-raciais e culturais, desmotivação dos professores, entre outros.
aprofundando um pouco mais a pesquisa sobre a violência escolar é possível refletir sobre o verdadeiro papel da escola contra a propagação da violência, inclusive refletindo sobre a violência simbólica que a escola e professores podem exercer sobre os alunos, quando os torna seres incapazes de pensar e prontos apenas para reproduzirem conteúdos, além da desvalorização verbal muitas vezes feitas pelos educadores aos educandos, menosprezando suas condições de aprendizagem.
Enfim é preciso reconhecer os principais fatores que desencadeiam a violência e lutar para que sejam combatidos no ambiente escolar, promovendo um ambiente de igualdade onde todos possam aprender que o respeito mútuo é primordial para as relações.
Vou deixar aqui o link para um artigo que proporciona uma boa reflexão para o problema da violência escolar.
www.dhnet.org.br/educar/redeedh/bib/aida1.htm

Desenvolvimento Moral

Realizar o trabalho sobre o desenvolvimento moral da criança segundo piaget me proporcionou uma reflexão bastante significativa não só sobre meu papel de professora, mas também de mãe, visto que fica bem claro que a consciência d esentimentos morais na criança se forma principalmente do resulatdo das relçaões afetivas entre pais e filhos. E muitas vezes temos medo de errar na educação de nossos filhos e como professores nos cobramos ainda mais por isso, porque é muito fácil dizer estas crianças chegam à escola sem nenhuma noção de regras e comportamento social adequado,mas e como pais será que também não estamos deixando a desejar?
Me chamou a atenção uma matéria que saiu no jornal VS, infelizmente não guardei a data, ma sfoi no início de junho se não me engano, que tratava sobre a questão dos valores éticos e morais que os pais estão passando para seus filhos atualmente, inclusive a matéria se intitulava " Que filhos queremos deixar para o nosso planeta? " fazendo uma alusão aos questionamentos atuais sobre que planeta vamos deixar aos nossos filhos?
na minha visão esta matéria se relaciona com o tema do desenvolvimento moral pois os pais estão perdendo completamente a autoridade sobre os filhos, por motivos diversos, como trabalhar fora muito tempo, cobrar menos para amenizar esta falta de tempo com as crianças, acreditar que muitos valores estão ultrapassados, medo de ser severo demais...enfim são inúmeras as causas que levam os pais a diminuirem sua autoridade e esta diminuição afeta o desenvolvimento moral da criança que tem como uma das etapas o respeito unilateral, que gera a obediência pela heteronomia, ma sque mais tarde se transformará em relação de autonomia e respeito mútuo.
Ou seja a criança precisa ter esse julgamento caracterizado pelas regras impostas de fora para dentro para atingir outra etapa onde constrói na troca com outras crianças a relação de autonomia, onde compreende o sentido das regras e a importância de seguí-las assim como as possíveis punições que poderá sofrer.
O adulto precisa impor limites à criança, pois sem estes ela não consegue desenvolver seu senso de moral, colocar restrições não faz com que sejamos menos amados, mas cria uma relação afetiva forte e segura.

domingo, 7 de junho de 2009

Índios

Foi bem interessante realizar a atividade sobre as concepções de índio, pois talvez eu nem houvesse me dado conta sobtre esta denominação generalizada e todo preconceito que gerou em torno dela. Realmente o povo indígena sofreu intenso preconceito e desde a década de 80 tem se utilizado da denominação de índio ou grupo indígena para unirem-se em torno de um mesmo ideal que é a luta pelos seus direitos perante a sociedade, que na maioria das vezes apresenta uma imagem distorcida do indío como sendo apenas um personagem da história, defensor da natureza ou até mesmo o grave precoceito dos agricultores que disputam terrras com estes povos indígenas e os consideram como ladrões ou aproveitadores.
Sem dúvida é preciso oportunizar aos alunos que conheçam a história da colonização e todo o sofrimento pelo qual o indío passou, reconhecer o valor de um povo que faz parte das etnias do povo brasileiro e isso só é possível quando se conhece a si mesmo, suas origens e então aprende-se a respeitar as diferenças, sabendo que todas as culturas são enriquecedoras.
Encontrei um site interessante com bastante informações sobre a história do indío e sua situação atual, com dados que podem até mesmo serem trabalhados com os alunos.
http://www.funai.gov.br/indios/conteudo.htm#HOJE

segunda-feira, 25 de maio de 2009

MÉTODO CLÍNICO

Através da disciplina de Psicologia e do estudo mais aprofundado sobre a epistemologia genética e o construtivismo é possível aprimorar nossa visão sobre a aprendizagem dos alunos e a experiência com o método clínico serviu para que possamos estar refletindo um pouco mais sobre os estádios de desenvolvimento em que nossos alunos se encontram. Na maioria das vezes não paramos para pensar sobre isto, queremos que as crianças aprendam, mas não temos certeza de que estão preparados para aprender determinados conhecimentos, será que suas estruturas já estão capacitadas para aquilo?
Depois de realizar as atividades encontrei um antigo livro do Magistério, Piaget Experiências básicas para utilização pelo professor, de Íris Barbosa Goulart, Editora Vozes. Então iniciei a leitura do mesmo e considerei bem pertinente, pois está diretamente relacionada com a disciplina, explicando muito bem a visão de Piaget sobre a construção do conhecimento, onde o construtivismoexplica os processos de desenvolvimento e aprendizagem como resultados da atividade do indivíduo em interação com o meio.
Também ressalta a importância da realização do método clínico como uma observação importante do professor, acompanhando através das respostas espontâneas das crianças suas estruturas de raciocínios.
Para Piaget observar a criança, compreender sua atividade e seu desenvolvimento é fator fundamental para propiciar a sua aprendizagem. Visto que os estádios de desenvolvimento não são baseados unicamente na idade cronológica só é possível saber onde o aluno se encontra através da sua observação clínica. O importante é saber como está o aluno e o que fazer para que ele possa avnçar. É preciso sondar o nível dos alunos antes de planejar as atividades. Ele não pode simplesmente esperar respostas prontas e mecânicas e sim promover problemas que sejam interessantes e desafiem o pensamento do aluno.
Cada um é agente de sua própria aprendizagem e precisa ser provocado a construir seu conhecimento através da interação, sendo o ensino um facilitador deste processo, é preciso conhecer mais do que a resposta dada por um sujeito e sim o processo mental que levou até esta, então ouvir o aluno é fundamental.
O livro traz também uma grande explicação sobre os estádios do desenvolvimento e suas características, experiências Piagetianas e aavaliação de desenvolvimento através dos diversos resulatdos destas, sendo muito claras e fáceis de serem aplicadas com os alunos e com um avasta análise sobre a sdiversas respostas possíveis.
Foi uma releitura muito significativa e com certeza bem mais rica do que a feita anteriormente com menos conhecimento sobre o assunto.

terça-feira, 12 de maio de 2009

O clube do Imperador

Assistindo ao filme O clube do Imperador é possível refletir sobre como nós professores nos preocupamos em atingir a todos os alunos, indiferente aos problemas e dificuldades que cada um venha a apresentar, e quanto mais difícil for atingir um aluno, maior é a determinação do professor, não em sua totalidade, mas na maioria com certeza. Porém o filme apresenta um dilema muito grande que é alterar um resultado em favor de um aluno ou não? Creio que moralmente o professor agiu de maneira inadequada, pois haviam regras claras para a classificação dos alunos para a competição do qual participavam e no momento que as regras são desrespeitadas o ato se torna moralmente incorreto. Mesmo percebendo-se que a atitude do professor tem uma justificativa que seria de oportunizar a um aluno bastante problemático o seu crescimento principalmente pessoal, alguém precisou ser prejudicado para que isso pudesse acontecer e será que o poder de decidir quem ganha ou perde estava nas mãos do professor?
Na minha opinião não, ele tentou com certeza atingir este aluno de várias maneiras, mas no momento em que precisa alterar as notas não é mais só a vida de uma luno em jogo e sim a do outro menino também, que na idéia do professor não necessitava tanto daquela vitória, mas também poderia ter se frustrado e modificado sua trajetória em função daquela decisão. Felizmente isso não aconteceu e mais tarde o professor comprova este fato, pois descobre que ele teve êxito nos estudos e na carreira, mas mesmo assim decide contar a verdade, pois nós seres humanos temos na verdade um grande valor, e aliviar a consciência foi importante para o professor, até porque ele descobre que realmente aquele aluno ao qual ele deu uma grande oportunidade não soube aproveitá-la, pois decepcionou o professor por duas vezes, na adolescência e quando adulto.
O professor percebe e admite seu erro, mas com certeza foi um erro muito humano e com as melhores intenções possíveis. Não estamos livres de errar, mas precisamos estar atentos aos princípios morais e éticos que se complementam e regem a convivência em sociedade, melhorando e aprimorando os relacionamentos.

domingo, 3 de maio de 2009

Projetos de Aprendizagem

Realizando o resumo do texto Perguntas inteligentes, refleti um pouco mais sobre a questão dos projetos, pois há tempos que falamos, ouvimos, comentamos sobre a importância dos mesmos para a aprendizagem dos alunos, mas ainda existe uma grande resist~encia por parte dos professores e também muitas vezes uma pequena confusão entre projeto de aprendizagem e um projeto temático, onde apenas o professor escolhe um tema para desenvolver com as crianças e seleciona os conteúdos a serem trabalhados naquele determinado período, ou seja não s eparte de uma dúvida ou questão inicial que precisa ser resolvida, apenas se pensa em um assunto interessante.
Estive dando uma pesquisada e enciontrei um artigo do Fernando Hernandez, eu até já tinha ouvido falar bastante dele, pois quando trabalhei no município de Esteio estavam introduzindo o trabalho através de projetos no ensino fundamental ( depois foi modificado essa metodologia não teve continuidade), mas enfim estudamos alguma coisa sobre este autor espanhol que defende muito o trabalho através de projetos, que segundo ele garantem uma aprendizagem muito mais significativa, aproximando a criança da realidade ao contrário das disciplinas e conteúdos que afastam o aluno do mundo real.
Na verdade eu também aindo tenho muitas dúvidas e até um certo receio sobre este trabalho através de projetos, já fiz alguns ensaios e tentativas mas nunca consegui realizar da forma mais correta um projeto de aprendizagem com meus alunos, porém acho importante estarmos refletindo, estudando sobre isto e até mesmo realizando nossos projetos para então ficarmos mais seguras e com menos dúvidas sobre como fazer com nossos alunos.
No texto lido fica muito claro que as crianças não estão habituadas ainda a esta modalidade, onde precisam buscar as soluções, pesquisar, resolverem problemas, pois estão condicionados a memorizarem e darem respostas esperadas pelos professores. Precisamos sem dúvida estarmos refletindo sobre isto, de que modo estamos agindo com nossos alunos, que tipo de adulto pretendemos formar? se realmente é algúem com capacidade crítica e com autonomia para refletir e tomar decisões não podemos apenas " proporcionar atividades mecânicas" é preciso estar atento aos interesses e curiosidades das crianças e então explorar tudo isso de uma forma rica, onde haja troca de experiência se conhecimentos, construção de novos conhecimentos e nós professores não estaremos no centro de tudo isso, mas sim mediando esta nova maneira de aprender, incentivando e propiciando ao aluno o enriquecimento do seu processo de aprendizagem.

Artigo de Fernando Hernandez
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/materias_296380.shtml

domingo, 26 de abril de 2009

ESTÁDIOS DO DESENVOLVIMENTO

Realizando as leituras necessárias e pesquisando um pouco mais sobre os estádios do desenvolvimento segundo Piaget, procurei refletir um pouco mais sobre a importãncia de nós professores, conhecermos bem estas fases pelas quais nossos alunos passam e podermos estar então respeitando ainda de forma mais concreta o nível de desenvolvimento das crianças. Compreendo melhor o pensamento que eles apresentam em cada fase, auxiliando a criança na construção de seu conhecimento, não cobrando além do que ela pod eoferecer naquele momento de acordo com suas estruturas.
Porém também fiquei muito reflexiva a respeito da importãncia que o estímulo do meio tem no desenvolvimento da criança, não que isto seja uma novidade, mas quando lemos um teórico explicando estes porquês, parece que somos chamados a prestar mais atenção a realidade que se apresenta ao nosso redor.

" Em determinada populçãopodemos caracterizar os estádios por uma cronologia, mas esta é extremamente variável, depende da experiência anteriordos indivíduose não apenbas da sua maturação, depende principalmente do meio social, que pode acelerar ou retardar o aparecimentode um estádio. Ou mesmo impedir a sua aparição. "Piaget, 1972, pag200.

Segundo esta citação fica muito clara a importãncia que o estímulo ou não que a criança venha a receber do meio em que está inserida terá reflexo direto na sua construção de aprendizagem.
Na escola em que trabalho, lidamos com uma clientela, que não apenas pela carência material, mas também sócio-cultural, na sua grande maioria recebe poquíssimos estímulos da família, que tem papel fundamental no desenvolvimento da criança, pois esta só chega à escola por volta dos seis ou sete anos, onde já teria a oportunidade de haver passado por duas fases do desenvolvimento estando então já no início da terceira fase, mas estas crianças chegam com muitas defasagens, no que diz respeito às vivências anteriores que relacionem-se a experiências cognitivas de qualidade.
Compreendo perfeitamente que a idade não é o fator primordial e que também algumas crianças possuem dificuldades biológicas que venham a interferir na suas aprendizagens, mas essa influência que o meio possibilita enriquece muito o desenvolvimento da aprendizagem.
Não quero também dizer que todas as crianças menos favorecidas vão apresentar problemas de aprendizagem, mas o contato com esta realidade para mim é muito significativa e fica extremamente visível perceber que as crianças que possuem famílias um pouco mais estruturadas e preocupadas com a questão do desenvolvimento da criança, conseguem ter uma interferência e estes alunos apresentam um melhor desenvolvimento que os demais.
Nossa preocupação é tão grande, quanto à dificuldade que as crianças têm de desenvolverem seu pensamento lógico, que estamos procurando no projeto de escola contemplar o desenvolvimento da criança, através de atividades diferenciadas que estejam de acordo com as fases de desenvolvimento da criança e que possam estarem enriquecendo e estimulando as construções, afinal este é o papel do professor, proporcionar este estímulo para que a criança faça suas construções.

quarta-feira, 22 de abril de 2009


Realizar o mosaico étnico racial com minha turma foi uma experiência bastante gratificante, pois as crianças demonstraram compreender o processo de formação do povo brasileiro através da mistura entre índios, brancos e negros, apesar de serem crianças com pouco acesso a fontes de informação fora do ambiente escolar.

A turma toda participou com entusiasmo da construção do trabalho, e a parte que me chamou bastante a atenção foi o grau de dificuldade que tiveram de se representarem em um auto-retrato, como se lidar com sua imagem, com suas características físicas fosse algo muito complicado, apesar de no diálogo terem identificado facilmente os vários tipos de características físicas e interiores que diferenciam as pessoas, no momento de se desenharem aparecem algumas barreiras.

Mas fomos conversando eu fui orientando, conversando dando algumas dicas e aos poucos o trabalho foi se desenvolvendo, principalmente depois que eu me desenhei no quadro, então eles tiveram mais segurança. Acredito que a baixa auto-estima ppode ser um dos fatores dessa dificuldade apresentada.

Trabalhar com a poesia Diversidade de Tatiana Belinki foi muito legal, pois esta apresenta de forma divertida as diferenças que se fazem presente entre as pessoas, ressaltando para a atitude de respeito que é preciso ter diante das diferenças, classificando tudo como diferente, não melhor nem mais bonito, acredito que ainda será possível explorar um pouco mais o poema e o próprio tema da diversidade e do respeito a esta, então sem dúvida o trabalho foi um pontapé inicial para aprofundar o tema com as crianças.


sexta-feira, 17 de abril de 2009

APRENDIZAGEM

Na atividade de Psicologia em que deveríamos relatar uma aprendizagem siginificativa realizada nos últimos tempos resolvi fazer um relato da minha aprendizagem do uso do computador, que ainda está em construção!
Para mim foi o fato mais marcante do curso todo, pois foi uma barreira muito grande que tive que vencer, antes de iniciar o curso não sabia sequer ligar o computador, então não posso deixar de comentar que foi muito importante construir este novo conhecimento e atualmente poder estar usufruindo dos inúmeros benefícios não só na vida profissional mas também na vida pessoal.
Para construir esta aprendizagem precisei de um imenso esforço, alguma ajuda e principalmente precisei perder o medo de errar, de tentar e de refazer sempre que preciso. acho que isso é fundamental para se construir qualquer aprendizagem, a tentativa e o erro precisam ser valorizados, creio que este olhar devemos ter também para com nossos alunos.
Hoje me sinto feliz e realizada por ter tido a coragem de ingressar num curso à distância sem saber fazer as mínimas coisas necessárias, mas aprendi aos poucos e tenho muito ainda a aprender, já sabia que o computador tinha muitas utilidades, mas hoje não apenas sei disso como estar usufruindo um pouco de todos os benefícios.
Creio que uma marca da minha vitória com a questão tecnológica é que hoje estou trabalhando com duas turmas de 1º e 2° anos no Laboratório de Informática da escola, que ainda não possui Internet infelizmente, temos apenas um programa do governo federal já implantado nos computadores com atividades educativas, que ainda é muito restrito, mas para crianças da realidade em que estão inseridas, que dificilmente teriam a oportunidade de estarem em contato com um computador já é um avanço e espero que futuramente possamos estar incrementando esse laboratório se não com a internet pelo menos com outros programas diferenciados que possam enriquecer o desenvolvimento das crianças.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Iniciando um novo semestre

Inclusão Escolar
Certamente que a Constituição Federal de 1988foi um passo fundamental para o avanço da inclusão escolar no Brasil, promovendo então o bem-estar coletivo, sem discriminações e preconceitos, garantindo a todos o direito à educação, que promova o pleno desenvolvimento, o preparo para a cidadania e a qualificação para o trabalho.
Além disso a LDB( Lei de Diretrizes e Bases) de 1996 vem reforçar o que diz a Constituição e garante o acesso e permanência na escola, salientando o dever do Estado de promover o acesso dos estudantes com necessidades especiais preferencialmente na rede regular de ensino.
A educação inclusiva tem como um dos principais objetivos ampliar a participaçãodos alunos portadores de necessidades especiais nos estabelecimentos de ensino regular, que devem estar se reconstruindo e aperfeiçoando para promover o respeito a diversidade e proporcinar oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento global para todos, sem distinções.
Para que isso ocorra é necessário uma reorganização curricular, uma adequação do espaço escolar e uma adaptação dos processos avaliativos, de modo que possa atender as especificidades da clientela. A formação adequada para os profissionais da educação e o estreitamentoi da relação família e escola são fundamentais para garantir maior eficácia no atendimento ao aluno especial.
O ensino inclusivo respeita a diversidade e acaba com a separação entre normal e deficiente, reconhecendo que todos são diferentes, possuem características próprias e a escola precisa rever modelos educacionais já ultrapassados, repensando e modificando práticas, teorias, currículos, metodologias, enfim organizar-se de modo a atender às necessidades e especificidades dos educandos. É preciso partir da idéia de que todos podem aprender alguma coisa, o professor também precisa derrubar as barreiras que dificultam a aceitação da inclusão, mas é claro que para isso não basta a criação de leis, elas já existem e são claras, faltam ações, investimentos, debates e envolvimento por parte dos governos, das instituições e também dos profissionais da educação.