segunda-feira, 17 de maio de 2010

Alfabetização e Letramento

Durante esta semana procurei refletir um pouco mais detalhadamente sobre a questão tão abordada nas disciplinas de Alfabetização e Didática da linguagem, que é o letramento. Trabalhar com os alunos o uso social da leitura e da escrita, ampliando para além do conhecimento escolar e aproximando esses usos do cotidiano dos alunos.
Como estou desenvolvendo um projeto de alimentação e estamos trabalhando com a leitura e ainterpretação d ereceitas pude perceber o interesse das crianças nessas leituras e escritas, inclusive a preocupação em que suas mães pudessem estar lendo o material para realizar as receitas em suas casas, ou seja demonstarndo total compreensão da importância de se fazerem entender através adquele material escrito. Acredito que foi significativo para os alunos realizarem estas tarefas de escrita, muito mais do se simplesmente fosse uma cópia de palavras, ou sílabas soltas, sem sentido naquele momento.
A tarefa do educador é sem dúvida estar promovendo ao educando um ambiente alfabetizador e letrado ao mesmo tempo, onde a leitura e a escrita perpassam os muros da escola e fazem parte de suas vivências e experiências, daí também a importância do trabalho partir dos nomes das crianças, de listagens de palavras significativas, da busca por palavras em pequenos textos, da produção de textos coletivos, onde o professor serve de escriba para que todos se sintam capazes de escreverem, de exporem suas idéias.
Certamente que crianças que vivem em ambientes mais ricos de experiências sobre leitura e escrita apresentam maior motivação para lerem e escreverem, portanto a escola deve assegurar aos alunos vivências diárias de leitura e produção de textos.
segundo Magada Soares alfabetizar e letrar são ações diferenciadas, mas não são inseparáveise ao contrário devem ser realizadas ao mesmo tempo. Ou seja o aluno precisa para se alfabetizar conhecer o código escrito, dominá-lo, memorizar convenções, mas para que isso ocorra, o professor pode estar utilizando práticas sociais de leitura e escrita.
Enfim acredito que estou procurando em minha prática utilizar estas questões já estudadas e amplamente aboradadas pelo MEC no Guia de orientações gerais para o ensino fundamental de nove anos, que também aborda a importância de estarmos proporcionando ao aluno o contato diário com a literatura de qualidade, oferecendo a leitura de textos literários em momentos prazerosos e de lazer para as crianças, auxiliando na formação de bons e fluentes leitores.

Referências Bibliográficas

Ensino Fundamental de nove anos- orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade- MEC-Brasília 2007

Um comentário:

Marga disse...

Será que é correto afirmar que apenas crianças estimuladas em um ambiente mais ricamente abastecido de elementos instigadores para a leitura é que se apresentam mais motivas? Então como justificar os filhos de analfabetos que se destacam dos demais, ou o que acontece com aquela criança que aparentemente vive num ambiente estimulante e propicio para o ato de ler aconteça? Tua estratégia de se apropriar de subsídios e aplicá-los em tua pratica é excelente, abre caminhos para sanar as dificuldades e/ou percalços que aparecem no processo. Isso é o suficiente? Ou quais as vantagens que essa atitude gera, existem autores que poderiam fundamentá-las?