terça-feira, 25 de maio de 2010

Complementando a postagem anterior

Bom, em primeiro lugar quero explicar melhor a questão que abordei em relação aos estímulos que a criança pode ou não receber antes de ingressarem à escola. Não afirmei que somente as crianças que recebem os estímulos são capazes se alfabetizarem, o que disse está baseado em algumas leituras que tenho feito e em minha própria experiência. As crianças que recebem estes estímulos apresentam maiores oportunidades, mas isto não impede que existam as excessões, porém é muito claro que a grande maioria que não tem acesso ao mundo letrado, apresenta mais dificuldade dos que podem usufruir de leituras de livrs infantis, acesso à internet, manipulação de material escrito diversificado e principalmente apoio e incentivo das famílias. É obvio que muitas crianças que não fazem parte deste grupo privilegiado em relação aos recursos, também vai se alfabetizar e muitos inclusive até se destacam, mas ainda creio que são a minoria.
Também volto a afirmar que o professor precisa oferecer aos alunos oportunidades variadas e estratégias e recursos diversos que possam estar a favor da alfabetização e letramento de seus alunos.
O grande desafio do professor é realmente fazer de seus alunos produtores de língua escrita ao invés de simples copistas, que a escrita não seja mero objeto de avaliação na escola e sim um objeto de ensino e não seja utilizada apenas passivamente para reprodução, mas sim para interpretação e criação e ao mesmo tempo proporcionar aos alunos o desenvolvimento do gosto literário.
Para que se consiga vencer estes desafios é necessário repensar nas atividades propostas, deixando de lado atividades mecânicas e sem sentido, promovendo atividades ricas em valor social e que produzam prazer e interesse, principalmente através de textos e literaturas valiosas.
segundo Magada Soares, letrar é mais do que alfabetizar é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido para o aluno, porém alfabetizar letrando implica em que se ensine também aos alunos as convenções e mecanismos necessários para a utilização do código escrito.
Acredito que posso citar aqui como referência ao trabalho que estou desenvolvendo em relação à alfabetização e letarmento dos alunos , Magda Soares e Emília Ferreiro , que também destaca a importância do contato com o mundo letrado e o desenvolvimento da criança através da construção de suas próprias hipóteses de escrita.

Referências Bibliográficas

Lerner, Délia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre-Artmed, 2002.

http://www.nlnp.net/magda.htm


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Alfabetização e Letramento

Durante esta semana procurei refletir um pouco mais detalhadamente sobre a questão tão abordada nas disciplinas de Alfabetização e Didática da linguagem, que é o letramento. Trabalhar com os alunos o uso social da leitura e da escrita, ampliando para além do conhecimento escolar e aproximando esses usos do cotidiano dos alunos.
Como estou desenvolvendo um projeto de alimentação e estamos trabalhando com a leitura e ainterpretação d ereceitas pude perceber o interesse das crianças nessas leituras e escritas, inclusive a preocupação em que suas mães pudessem estar lendo o material para realizar as receitas em suas casas, ou seja demonstarndo total compreensão da importância de se fazerem entender através adquele material escrito. Acredito que foi significativo para os alunos realizarem estas tarefas de escrita, muito mais do se simplesmente fosse uma cópia de palavras, ou sílabas soltas, sem sentido naquele momento.
A tarefa do educador é sem dúvida estar promovendo ao educando um ambiente alfabetizador e letrado ao mesmo tempo, onde a leitura e a escrita perpassam os muros da escola e fazem parte de suas vivências e experiências, daí também a importância do trabalho partir dos nomes das crianças, de listagens de palavras significativas, da busca por palavras em pequenos textos, da produção de textos coletivos, onde o professor serve de escriba para que todos se sintam capazes de escreverem, de exporem suas idéias.
Certamente que crianças que vivem em ambientes mais ricos de experiências sobre leitura e escrita apresentam maior motivação para lerem e escreverem, portanto a escola deve assegurar aos alunos vivências diárias de leitura e produção de textos.
segundo Magada Soares alfabetizar e letrar são ações diferenciadas, mas não são inseparáveise ao contrário devem ser realizadas ao mesmo tempo. Ou seja o aluno precisa para se alfabetizar conhecer o código escrito, dominá-lo, memorizar convenções, mas para que isso ocorra, o professor pode estar utilizando práticas sociais de leitura e escrita.
Enfim acredito que estou procurando em minha prática utilizar estas questões já estudadas e amplamente aboradadas pelo MEC no Guia de orientações gerais para o ensino fundamental de nove anos, que também aborda a importância de estarmos proporcionando ao aluno o contato diário com a literatura de qualidade, oferecendo a leitura de textos literários em momentos prazerosos e de lazer para as crianças, auxiliando na formação de bons e fluentes leitores.

Referências Bibliográficas

Ensino Fundamental de nove anos- orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade- MEC-Brasília 2007

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A participação da família no processo educacional

Durante esta semana de estágio o momento mais significativo para mim foi a homenagem que realizamos para as mães, pois foram momentos muito significativos para mães e filhos. Com certeza a famíia tem papel fundamental na aprendizagem e desenvolvimento das crianças, participar efetivamente do processo educacional é um fator primordial nos anos iniciais do ensino fundamental, inclusive neste primeiro ano, onde a criança está chegando à escola, conhecendo este ambiente e se familiarizando com suas regras e estrutura.
Os pais precisam estar cientes do trabalho desenvolvido pelas professora, sua metodologia, as propostas apresentadas pela escola. A entrevista é um dos momentos importantes para estes esclarecimentos, mas é preciso mais do que isso, é importante participar das atividades propostas pelas professoras para serem realizadas em conjunto na família, participar de eventos promovidos pela escola, de reuniões e festividades. A criança se sente mais segura quando sabe que seus pais fazem parte da sua vida escolar e aprendem a valorizar o estudo quando estimuladas pelas famílias.
Realmente tenho me empenhado em proporcionar as famílias momentos de atividades em conjunto com as crianças, nas entrevistas tenho exposto claramente minha metodologia em consonância com as propostas da escola e da secretaria de Educação Municipal, deixar a família a par de todo o processo que seu filho vai vivenciar neste ano escolar.
Acredito que a escola precisa oferecer momentos variados para a família estar presente, não somente para resolver problemas, mas também para partcipar de atividades diferenciadas e agradáveis.
Deixo aqui uma matéria da Nova escola tratando da importância desta relação escola-família que é primordial para o processo educacional.

http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/escola-familia-493363.shtml

terça-feira, 4 de maio de 2010

Planejamento

Durante esta semana de estágio, procurei refletir um pouco sobre os resultados que estão sendo obtidos e não posso negar o quanto estou satisfeita, tanto com o interesse dos alunos como com seus desenvolvimentos e aprendizagens.
Eu particularmente não acreditava que poderia ser muito diferente de dar minha aula, como já faço há 10 anos, mas realmente mudanças aconteceram e para melhor. Acredito que o planejamento é um dos grandes responsáveis pelas mudanças. Não que antes eu não planejasse, mas penso que o planejamento de forma mais integrada entre as àreas de conhecimento e o desenvolvimento de temas interessantes para as crianças, inclusive planejados juntamente com as professoras P2 ou especializadas, tem sido favoráveis ao sucesso do trabalho.
Procurei rever algumas questões abordadas na disciplina de Didática, Planejamento e Avaliação e retomo a questão de que um bom planejamento, bem executado e bem avaliado é fundamental para o êxito do trabalho. Penso que não podemos deixar de levar em conta as peculiaridades apresentadas pelos alunos, pois é necessário que o planejamento atenda de forma adequada as necessidades das crianças, proporcione seus desenvolvimentos e favoreçam a construção de novos conhecimentos, além do que os temas abordados precisam ser relevantes ou seja o para queme o porquê ensinar devem ser muito claros.

Encontrei esta matéria da Nova Escola sobre o planejamento e considerei bem válida, pois nos remete a refletir sobre o tema planejamento, considerando as questões fundamentais como o que estamos ensinando, para quem estamos ensinando, pensando na avaliação como um todo, onde não apenas o aluno é avaliado, mas o trabalho desenvolvido também. Além disso a matéria ressalta a importância da flexibilidade, de mudar sempre que necessário, aproveitar temas trazidos pelas crianças, não ignorar fatos mencionados e reavaliar sempre o conjunto de ações e o desenvolvimento dos alunos, buscando aprimorar o trabalho e atingir o maior número de objetivos possíveis.
Eu particularmente fazendo a minha avaliação até este momento estou satisfeita, tenho visto o crescimento significativo das aprendizagens, o desenvolvimento da socialização das crianças e assim considero que o planejamento temn sido importante norte para o desenvolvimento das ações.

http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/planejamento-flexivel-427866.shtml