segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Refletindo sobre modos de escrever e de falar

Realizar o trabalho sobre as diferenças que encontramos entre a fala e a escrita, foi significativo para mim, pois concluí em meados de julho a formação proporcionada pleo MEC, Pró-Letramento Alfabetização e Linguagem e realmente esta primeira atividade da disciplina de Linguagem e Educação proporcionou uma reflexão mais ampla sobre algo que já haviamos discutido na formação, que são as diferenças entre a fala e a escrita e também sobre os diferentes modos de falar.
Com certeza não falamos e escrevemos da mesma forma, pois a fala normalmente é mais expontânea e sem planejamento, mas isto também não significa que dependendo do público a que iremos destinar nossa fala e da situação e contexto em que ela será realizada também podemos planejá-la e adequá-la.
A escrita que normalmente segue os padrões mais formais pode em alguns momentos e situações ser menos regrada e mais semelhante a fala, como no caso de uma mensagem de celular, ou uma anotação de recado na agenda, etc.
O mais importante em tudo isso é que precisamos dispor ao nosso aluno o conhecimento dos o contato com diferentes maneiras de se expressar tanto oralmente como através da escritra.
Acima de tudo não podemos permitir que os alunos criem uma postura preconceituos em relação à fala, que está diretamente relacionada ao meio regional e sócio-cultural do indivíduo, é preciso que todos reconheçam que a maneira de falar de determinados grupos é sua característica e não pode então ser discriminada, considerada inferior, e sim tratada com respeito.
Conhecer as variações lingúisticas e praticar diferentes atividades que envolvam a oralidade e a escrita, formal ou informal é um modo de promover nos alunos a consciência sobre as diferenças entre os modos de falar e escrever.

2 comentários:

Marga disse...

Oi Lisiane!
Que maravilha poder fazer parte desse momento da tua formação. Como sabes, estou chegando agora e aos poucos,cresce a interação e o vínculo com essa nova familia, chamada Pead. Meu desafio é contribuir positivamente para que nessa etapa do curso, agregues saberes importantes e pertinentes para o alcance do teu principal ojetivo:a conclusão do curso e de posse de conhecimentos que enriqueçam e valorizem tua prática pedagógica!Refletir sobre os textos, atrelar a prática do dia a dia e fazer uso da tecnologia para registrar nossas impressões e descobertas, faz de ti uma
docente diferenciada e especial!
De que modo podemos relacionar a maneira com que nos comunicamos a partir do enfoque descrito nas leituras ´presentadas? É possível aprimorar o que ja temos? Como atrair e tornar atraente a linguagem na Escola, em tempos que os alunos despontam mais interesse para o teclar do que ao escrever usando regras próprias e informais?

Gláucia Henge disse...

Oi Lisi! Chamas a atenção, em tua postagem, de um aspecto muito importante que deve ser levado em conta no trabalho da escola com a Linguagem: o fato de não somos iguais entre nós, e também não somos iguais em situações diferentes. Logo, cabe à escola levar ao aluno essa percepção e desenvolver nele as potencialidades de domínio das múltiplas linguagens possíveis! Um abração, tutora Gláucia