sábado, 26 de junho de 2010

Avaliação

Estamos na reta final do curso, concluindo o estágio e refletindo sobre erros e acertos, enfim avaliando nosso processo educacional, será que os objetivos tem sido atingidos, será que o trabalho relaizado foi ou não positivo? E pensando em tudo isso eu parei para pensar nos processos avaliativos a que subtemos nossos alunos e nossa própria prática.
Como trabalho com uma turma de primeiro ano do ensino fundamental não preciso neste momento lidar com a reprovação, a avaliação ocorre na forma de observação e registro diário dos avanços e dificuldades dos alunos e adapatções e modificações na minha proposta quando necessário. Assim também ocorreu durante o desenvolvimento do estágio, procurei avaliar diariamente o desenvolvimento das crianças, observando e valorizando todos os seus crescimentos, comparando cada aluno consigo mesmo e não com os demais, percebendo então o quanto cada um conseguiu avançar no processo educativo.
A avaliação é constante no processo educacional e tudo precisa ser avaliado, não somente o desenvolvimento dos alunos, mas a proposta pedagógica, as metodologias e recursos utilizados, a escola como um todo, além da participação da família.

Luckesi ( 2003 ) define a avaliação da aprendizagem como um ato amoroso,
dintinguindo-0 do ato de julgar que implica em apontar o certo e o errado,
incluindo o primeiro e excluindo o segundo.

Enfim nas séries iniciais do ensino fundamental se faz necessário respeitar a criança e suas respostas, saber compreendê-las, desafiar seu pensamento, proporcionar a reformulação de hipóteses através da interação com o grupo.
É preciso saber interpretar os resultados obtidos através da observação e análise, considerando os erros como tentaivas de acerto e levando sempre em conta o crescimento dos alunos sob a perspectiva genética do conhecimento.

Avaliar todo o processo educacional é imprescindível ao trabalho do professor, buscar o aperfeiçoamento da prática, proporcionar aos alunos novas mabneiras de aprender onde todos possam ser autores do seu conhecimento, observar e reconhecer todos os progressos obtidos pelas crianças e utilizar sempre o "erro" ou dificuldade para partir do próprio conhecimento que o aluno apresenta é fundamental para realizar uma avaliação coerente, que não prime pela parte somativa ou quantitativa e valorize a formação e a qualidade da aprendizagem adquirida pelo aluno, consideranto todo e qualquer crescimento apresentado.

O processo de avaliação do nosso próprio trabalho também muitas vezes não é fácil, reconhecer que muitas vezes erramos, não conseguimos atrair o interesse do aluno, não obtivemos o resulatdo esperado em algumas atividades, ma sé preciso reconhecer que estes erros fazem parte do processo e devem ser vistos como novos desafios para alcançar com êxito os resultados esperados, não somente em relação a aprendizagem dos alunos,mas também em relação ao processo educacional como um todo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Trabalhando com formas geométricas




Durante as últimas semanas do estágio trabalhei com as crianças a temática cores e formas e foram duas semanas muito prazerosas e principalmente proporcionadoras de momentos criativos e lúdicos, pois desenvolvemos jogos variados e trabalhos artísticos maravilhosos, inclusive uma releitura de uma obra de arte do pintor Romero Brito.
A discriminação das formas geométricas simples ocorre, mais ou menos aos quatro ou cinco anos de idade, mas a representação das mesmas somente aos seis ou sete anos, daí a importância de aprofundarmos o conhecimento das crianças no primeiro ano do ensino fundamental, principalmente se consideraramos que muitos alunos não frequentam a educação infantil onde os conceitos geométricos já são introduzidos.
Os jogos matemáticos e materiais variados ajudam a criança a perceber e construir suas noções lógico-matemáticas, por exemplo os blocos lógicos favorecem atividades de comparação, agrupamentos, classificações, os brinquedos de construção e encaixe também são importantes e promovem o estabelecimento de relações espaciais de localização e distância.
o importante é que indiferente ao material utilizado é preciso deixar a criança fazer explorações livres antes de impor questionamentos e atividades,é preciso observar e estimular as crianças a manifestarem as relações matemáticas que vão construindo.
Enfim é de suma importãncia proporcionar as crianças o contato com materiais concretos, jogos e todo o tipo de material que venha a favorecer o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático das crianças, tornando sua aprendizagem muito mais significativa e efetiva.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ludicidade na educação

Durante esta semana de estágio procurei refletir um pouco mais a respeito da ludicidade, visto que trabalho com uma turma de primeiro ano e considero muito importante os momentos de brincadeiras e jogos livres ou dirigidos. Momentos estes que têm sido frequentes no desenvolvimento do projeto de estágio.
Desta forma procuro sempre propiciar situações que promovam o desenvolvimento, motor, afetivo e cognitivo do aluno através da ludicidade.
Procurei analisar a importância da ludicidade, que já considero fundamental e que também jáhaviámos estudado na interdisciplina de Ludicidade,onde ficou bem claro a ligação entre a aprendizagem e o lúdico.
Brincar é direito da criança assegurado legalmente, favorece o desenvolvimento integral da criança e promove a construção dos relacionamentos do sujeito consigo mesmo e com o outro.Aprender brincando é mais fácil e prazeroso.
Na faixa estária em que os alunos de primeiro ano se encontram os jogos com regras são fundamentais para proporcionar o desenvolvimento de relações de respeito, cooperação, aceitação e compreensão de regras sociais pré-estabelecidas pelo mundo adulto.
A brinacdeira livre onde o faz de conta é constante também tem sua importância no desenvolvimento das crianças, o jogo simbólico serve para a resolução de conflitos, compensação de necessidades e liberação do próprio eu. sendo assim o brincar precisa estar presente na educação, principalmente nas séries iniciais do ensino fundamental e deve ser encarado como proporcionador de aprendizagem e desenvolvimento e não como um siples passatempo.


Referências Bibliográficas

http://www.efdeportes.com/efd104/a-formacao-da-consciencia-moral-na-crianca-atraves-dos-jogos-e-brincadeiras.htm

terça-feira, 1 de junho de 2010

A Magia dos Contos de Fadas




Durante esta semana destaco como muito importante no desenvolvimento do meu estágio o trabalho com o conto João e Maria, dentro do tema desenvolvido que era Alimentação, no caso desta semana estávamos trabalhando sobre as guloseimas e a importãncia de ter uma alimentação equilibrada, evitando o consumo excessivo dos doces.
A partir desta história infantil tão conhecida construímos uma casinha de doces com bolo e guloseimas variadas foi o ponto alto e culminante da temática, as crianças adoraram é claro e se deliciaram ao degustar a famosa casa da bruxa. Mas onde quero chegar com tudo isso? As crianças gostam de ouvir os contos de fadas e inclusive quando vão à biblioteca são suas preferências, mesmo quando pensamos que são histórias muito batidas e já conhecidas elas ainda produzem emoções e encantamento nos pequenos.
Acredito na importãncia de trabalhar com os alunos os contos de fadas pois estes provocam nas crianças um dilema existencial de forma breve e simples, permitindo que estas reconheçam que problemas e dificuldades se fazem presentes na vida real também , podendo serem superados. As crianças normalmente relacionam os contos de fadas as dificuldades que possam estar sendo vividas por elas mesmas.
É muito comum as crianças fazerem comentários ou relatarem fatos por elas vivenciados, procurando aproximarem os contos do mundo real.

Histórias fora de perigo não mencionam nem a morte nem o envelhecimento, os limites da nossa existência , nem o desejo pela vida eterna . Os contos de fada confrontam a criança honestamente com procedimentos básicos.

( Bettelheim, 1982.)

“Por quê? Porque os contos de fadas estão envolvidos no maravilhoso, um universo que denota fantasia, partindo sempre duma situação real, concreta, lidando com emoções que qualquer criança já viveu... Porque se passam num lugar que é apenas esboçado, fora dos limites do tempo e do espaço, mas onde qualquer um pode caminhar... (...) Porque todo esse processo é vivido através da fantasia, do imaginário, com intervenção de entidades fantásticas (bruxas, fadas, duendes, animais falantes, plantas sábias...).”

(ABRAMOVICH, 1995, p.120)

Bom , realmente foi significativo e produtivo trabalhar com este conto de fadas, mas também tenho valorizado bastante a litertura infantil de qualidade no desenvolvimento do projeto de estágio, pois acredito na principal função desta que seria o prazer e entretenimento dos alunos, promovendo a vontade e o gosto pela leitura, que favorece o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças. É preciso deixar a criança refletir sobre os contos de fadas, pensarem nos conflitos e possíveis soluções sem entregar mensagens prontas acabando com a magia dos mesmos.