A partir das leituras propostas na interdisciplina de EJA e também de Didática está sendo possível construir um perfil bem mais claro sobre o aluno que frequenta a educação de jovens e adultos e também conhecer um pouco melhor as práticas pedagógicas coerentes com a realidade desses jovens e adultos que estão inseridos nesta modalidade de ensino.
Acredito que estes jovens e adultos que sofrem tanta exclusão antes de chegarem até a EJA precisam receber um ensino de qualidade e diferenciado que venha a tender as especificidades dessa classe. São trabalhadores, donas de casas, jovens marginalizados e excluídos do ensino regular por problema sdisciplinares e de aprendizagem, que não podem ser tratados como um grupo homogêneo, é preciso reconhecer sua cultura, sua diversidade e oferecer atividades que proiciem seu intreresse, sua construção de conhecimento, é necessário valorizar todo os saberes, vivências e experiências trazidos pelos alunos para dentro do ambiente escolar.
Quando estudamos sobre paulo Freire e seu método de alafbetização fica ainda mais clara a questão de rever as práticas pedagógicas para o trabalho com a EJA ser mais adequado e alcançar objetivos em relação não apenas à alfabetização, mas a leitura crítica de mundo que este aluno venha a fazer.
Também pude refletir sobre a pesquisa que estamos realizando com educadores sobre o alunos da EJA, suas caracteríticas, seus principais problemas e sobre os programas do governo de incentivo a educação de jovens e adultos, que se refletem claramente com o texto da Marta Kholl, Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. As mesmas angústias dos professores aparecem no texto da autora, assim como suas opiniões sobre a identidade dos alunos da EJA.
Nunca tive a oportunidade de trabalhar com EJA, mas acredito que as interdisciplinas de EJA e Didática estão fornecendo um bom suporte para nos prepararmos ou qualificarmos o trabalho com jovensd e adultos, sabendo que esta é uma modalidade de educação diferenciada e que precisa ser adequada aos sujeitos que dela fazem parte, para que desta forma possamos estar contribuindo para melhorar a qualidade do ensino e diminuindo a evasão e repetência dos alunos, que já foram uma vez excluídos e não podem ser novamente prejudicados por um modelo educacional que não contemple suas reais necessidades.
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5 comentários:
Bom, eu Lisiane, procurei colocar uma reflexão minha com base no que tenho lido e aprendido, não se trata apenas de um olhar subjetivo, pois ele está atrelado as teorias, inclusive citadas nesta postagem.
Lisiane....Comentar postagens não é uma tarefa simples,nem tão pouco desgastante quando o que se é lido tem conteúdo e estimula, aprimora a prática de quem lê e se interessa em evoluir. Tuas postagens são ricas no que tange a evidências e aprendizagens,no entanto, procuras ter mais atenção a ortografia, para não desmerecer o teu esforço e dedicação.
O Pead te oferece a oportunidade de publicar a construção do teu aprendizado. Como sabes isso é um privilégio do grupo que integra esse processo. Para tanto, faz-se necessário estar atento ao visual e a estética do produto que é alvo de olhares diversos e exigentes. Lembra-te que este espaço é compartilhado e suscetível a visitas inesperadas não só de colegas, como de pessoas da área que avaliam criteriosamente a qualidade da tua formação e do teu curso. Não cabe aqui apenas enaltecer subjetivamente o teu olhar, mas do Pead como um todo!
Não descuides da tua vitrine !
Abraços!
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