segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Quem é o aluno jovem e adulto que faz parte da EJA?

A partir das leituras propostas na interdisciplina de EJA e também de Didática está sendo possível construir um perfil bem mais claro sobre o aluno que frequenta a educação de jovens e adultos e também conhecer um pouco melhor as práticas pedagógicas coerentes com a realidade desses jovens e adultos que estão inseridos nesta modalidade de ensino.
Acredito que estes jovens e adultos que sofrem tanta exclusão antes de chegarem até a EJA precisam receber um ensino de qualidade e diferenciado que venha a tender as especificidades dessa classe. São trabalhadores, donas de casas, jovens marginalizados e excluídos do ensino regular por problema sdisciplinares e de aprendizagem, que não podem ser tratados como um grupo homogêneo, é preciso reconhecer sua cultura, sua diversidade e oferecer atividades que proiciem seu intreresse, sua construção de conhecimento, é necessário valorizar todo os saberes, vivências e experiências trazidos pelos alunos para dentro do ambiente escolar.
Quando estudamos sobre paulo Freire e seu método de alafbetização fica ainda mais clara a questão de rever as práticas pedagógicas para o trabalho com a EJA ser mais adequado e alcançar objetivos em relação não apenas à alfabetização, mas a leitura crítica de mundo que este aluno venha a fazer.
Também pude refletir sobre a pesquisa que estamos realizando com educadores sobre o alunos da EJA, suas caracteríticas, seus principais problemas e sobre os programas do governo de incentivo a educação de jovens e adultos, que se refletem claramente com o texto da Marta Kholl, Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. As mesmas angústias dos professores aparecem no texto da autora, assim como suas opiniões sobre a identidade dos alunos da EJA.
Nunca tive a oportunidade de trabalhar com EJA, mas acredito que as interdisciplinas de EJA e Didática estão fornecendo um bom suporte para nos prepararmos ou qualificarmos o trabalho com jovensd e adultos, sabendo que esta é uma modalidade de educação diferenciada e que precisa ser adequada aos sujeitos que dela fazem parte, para que desta forma possamos estar contribuindo para melhorar a qualidade do ensino e diminuindo a evasão e repetência dos alunos, que já foram uma vez excluídos e não podem ser novamente prejudicados por um modelo educacional que não contemple suas reais necessidades.

5 comentários:

Marga disse...
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Unknown disse...

Bom, eu Lisiane, procurei colocar uma reflexão minha com base no que tenho lido e aprendido, não se trata apenas de um olhar subjetivo, pois ele está atrelado as teorias, inclusive citadas nesta postagem.

Marga disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marga disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marga disse...

Lisiane....Comentar postagens não é uma tarefa simples,nem tão pouco desgastante quando o que se é lido tem conteúdo e estimula, aprimora a prática de quem lê e se interessa em evoluir. Tuas postagens são ricas no que tange a evidências e aprendizagens,no entanto, procuras ter mais atenção a ortografia, para não desmerecer o teu esforço e dedicação.
O Pead te oferece a oportunidade de publicar a construção do teu aprendizado. Como sabes isso é um privilégio do grupo que integra esse processo. Para tanto, faz-se necessário estar atento ao visual e a estética do produto que é alvo de olhares diversos e exigentes. Lembra-te que este espaço é compartilhado e suscetível a visitas inesperadas não só de colegas, como de pessoas da área que avaliam criteriosamente a qualidade da tua formação e do teu curso. Não cabe aqui apenas enaltecer subjetivamente o teu olhar, mas do Pead como um todo!
Não descuides da tua vitrine !
Abraços!